quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Calourada politizante: a luta faz-se desde o começo

A luta começa com uma boa recepção aos Calouros, de modo a inseri-los nas discussões as mais atuais da universidade. Neste sentido, desde novembro uma Comissão de estudantes vem se reunindo para efetivar uma Calourada no ano que vem que cumpra com as funções apontadas.

O primeiro passo é garantir que os calouros permaneçam em Marília, ou seja, que se sintam confortáveis na nova cidade, na universidade e que possam integrar-se sem ter que passar por toda sorte de humilhações - a prática tradicional do trote.

Neste sentido, estamos organizando um programa "Adote um Calouro", para que os ingressantes do ano de 2010 não passem pelos perrengues de ter que ficar em pensão ou chegarem em Marília sem ter para onde ir, a Comissão de Estudantes para a Calourada 2010 deliberou pela implementação do programa "Adote um calouro".

Funciona mais ou menos assim: as repúblicas se predispõem a alojar um ou mais calouros por um tempo que deve ser decidido entre eles, de modo que o calouro, qaundo vier para cá, depois de feita a matrícula, já tenha certo um lugar para ficar enquanto não possui uma casa permanente.

É bom para as repúblicas: Os veteranos podem conhecer os calouros, fazendo novas amizades e ajudando na fase de adaptação, quando os calouros se encontram em uma cidade nova, sem conhecer ninguém e sem casa.

É bom para o calouro: todo mundo gosta de ser bem recebido em um lugar novo. O programa Adote garante que os calouros terão, no minímo, um teto onde repousar os ossos depois de um dia inteiro de esforço. E permite uma maior tranquilidade na busca por um lar definitivo (o que previne também que o calouro caia em ciladas com imobiliárias, na pressa de arranjar uma casa).

As repúblicas que se interessarem devem preencher o formulário disponível em:

http://www.marilia.unesp.br/index.php?CodigoMenu=4794&CodigoOpcao=4798

e enviá-lo para o mail da Comissão para a Calourada 2010:

calouradaffc2010@ yahoogrupos. com.br

Vamos garantir uma boa recepção aos Calouros do ano que vem!!!!


Comissão para a Calourada 2010

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Encaminhada nova conquista dos estudantes da FFC

No site da UNESP-Marília, os estudantes podem se manifestar: fruto da greve com ocupação de 43 dias!

Uma das reivindicações dos estudantes da FFC, que mantiveram luta aguerrida no primeiro semestre, foi um espaço no site oficial desta unidade da UNESP.

Diante da pressão, a Direção não viu outra alternativa que não ceder à justa reivindicação dos estudantes.

Agora, todos os Centros Acadêmicos, o Diretório Acadêmico e o Diretório Central dos Estudantes tem direito a um espaço no site da universidade, onde todos os textos político,estatutos e chamados podem ser postados livremente pelos estudantes. Além disso, há um espaço dedicado somente as mobilizações presentes e passadas, sob o nome de "movimento estudantil".

Para acessar estas páginas, basta entrar no site da UNESP-Marília, www.marilia.unesp.br, e clicar no tópico "Espaço do Estudante". Em decorrência da greve e da suspensão das aulas, somente dois sub-tópicos surgirão, "DCE" e "Movimento Estudantil". Falta que os C.A.'s se organizem para criar seus próprios tópicos e que o D.A. seja eleito e proceda do mesmo modo.

os links são:

Página do DCE: http://www.marilia.unesp.br/index.php?CodigoMenu=4305&CodigoOpcao=4305&Opcao=4303

Página do Movimento estudantil: http://www.marilia.unesp.br/index.php?CodigoMenu=4306&CodigoOpcao=4306&Opcao=4303

A luta rende conquistas aos estudantes.

Mas ela nunca pode parar.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Declaração de fim de greve dos estudantes da FFC-UNESP/Marília

A greve acabou,

A luta segue!



Após quarenta e dois dias de greve com ocupação, a Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP\Marí lia, realizada dia 07 de julho, deliberou pelo fim do movimento no dia seguinte, 08 de julho.

A greve que se deu este ano na FFC foi exemplar: greve política, contra os planos dos governos e reitorias para a educação pública. Iniciamos nosso movimento antes de qualquer outro grupamento estudantil ou docente. Demos, deste modo, vazão à voz dos estudantes, sempre reprimida pela burocracia acadêmica, pelos professores e governos todos.

A UNESP não respondeu aos ataques com a força devida e esperada. Ainda que muito trabalhadores tenham decidido pela greve, poucos foram os estudantes e professores que optaram pelo mesmo caminho, salientando, assim, a diferença entre os campi. Marília foi um dos poucos lugares aonde os três setores entraram em greve, e um dos últimos lugares do estado a debandar desta forma de luta, dado o isolamento, tanto na UNESP quanto na USP e UNICAMP.

Mas a UNESP mostrou-se particularmente apática nestes dias. Funcionários de muitos campi aderiram à luta. Poucos estudantes e poucos professores, no entanto. Ou seja, muito embora, Marília estivesse bastante mobilizada, o resto da UNESP não a seguiu, à exceção dos professores e estudantes de Assis e dos estudantes de Geografia da UNESP-Rio Claro.

Diante disto, cabe aos estudantes da UNESP-Marília e ao DCE da UNESP lembrar, em poucas linhas, que os ataques são bastante graves. O PDI, Plano de Desenvolvimento Institucional, vincula diretamente a UNESP aos interesses do grande capital nacional e internacional, descaracterizando- a enquanto universidade pública. A UNIVESP nada mais é senão a semente da distanciação e descompromisso do estado para com a educação pública; compreendermos ser este o projeto do governo do Estado e das reitorias. Não isto bastando, o fato da repressão, advinda da falta de democracia: dirigentes sindicais demitidos e presos, estudantes sindicados e expulsos, professores ameaçados de morte.

Como não vimos a queda dos ataques, cabe-nos pensar em como nos organizaremos para o próximo semestre. É praticamente consenso que faltou força aos três setores neste ano. Do mesmo modo, é praticamente consenso que a luta deve seguir segundo semestre adentro. Os ataques são graves demais para que deixemos que sigam impunes.

Estamos a pensar no futuro das universidades públicas paulistas. O governo quer torná-las departamento de pesquisa de bancos. Nós queremos que ela se torne pública até o fim, ao pesquisar as demandas da maior parte da população, que financia a universidade.

Disto, conclamamos os campi à luta no segundo semestre. A UNESP-Marília bem pode mobilizar-se à vontade, sozinha; ainda que a luta seja a mais radical, isolados, nós pouco e pouco faremos; necessitamos do apoio dos outros campi para que nos fortaleçamos enquanto UNESP.

Necessitamos nos unificar. A reitoria é uma só. O governo não é esquizofrênico, mas bem lúcido e homogêneo.

Ou fazemos o mesmo, ou nosso destino desde já está dado, e a luta configura-se mera pirotecnia.

Queremos o contrário. Desejamos que nossas posições triunfem e que a burocracia tenha de submeter-se à maioria dos estudantes e dos trabalhadores. Nós somos aqueles que mantêm a universidade: queremos controlá-la e configurá-la!

Não há outro modo de nos impormos que não seja a radicalização: as greves e as ocupações. Qualquer coisa menor que isto soar-nos-á como insuficiente; qualquer coisa acima, como insustentável neste momento.

É isto que propomos aos campi; por ser isto que nos acabamos de fazer em Marília.

Eis o que esperamos para o segundo semestre. Eis o que precisamos.

Que a UNESP mostre sua força e derrube os ataques.

Que os estudantes se unam e imponham uma universidade popular e democrática.

Que a universidade seja, de fato pública, em pesquisar os problemas da população.


Marília, 07 de julho de 2009, QG (sala 48 ocupada)

Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP\Marí lia

sexta-feira, 10 de julho de 2009

43 dias de greve com ocupação rendem conquistas aos estudantes da FFC

Conquistas da Greve

A UNESP, por ser dispersa em todo Estado, é mal estruturada, especialmente a que se localiza na cidade de Marília: há falta de professores e funcionários. Além disso, os anos de governo tucano somente serviram, para aumentar ainda mais a precarização dos serviços públicos, notadamente, a educação em todos os níveis. Defensores da privatização e do particular em detrimento do público, os tucanos nada mais fazem senão asfixiar o patrimônio coletivo através de suas políticas neoliberais privatistas.

Além da debilidade crônica, há outras questões: planos de institucionalização da submissão da UNESP aos grandes capitalistas e de sua transformação em uma empresa (PDI); aprofundamento ainda maior da precarização da educação pública por meio do Ensino à Distância(UNIVESP); concentração das decisões da universidade na mão de meia dúzia de doutos professores burocratas, corruptos e capitalistas; repressão aos estudantes, funcionários e professores que não aceitam os ditames do gestores da universidade.

Esse quadro levou os estudantes da UNESP-Marília a se mobilizarem pela mudança da situação.

A precariedade não se limita apenas a UNESP, mas as outras universidades, como USP e UNICAMP. Além dos elementos apresentados, a repressão e a falta de democracia nos órgãos que gerem a universidade impulsionaram a mobilização de estudantes, professores e trabalhadores em todo o estado.

A burocracia universitária — que atende pelo nome de Cruesp — se relaciona com a comunidade acadêmica de forma autoritária e intransigente. As reivindicações que surgiram neste movimento de mobilizações visam suprir as carências da universidade.

Os estudantes da UNESP-Marília conseguiram algumas poucas repostas, através da greve com ocupação. Uma dessas repostas veio na forma da conquista de uma demanda histórica: o R.U. noturno. Há muito era presença constante na luta dos estudantes a reivindicação de um restaurante que atendesse os que estudam e trabalham no período noturno. Essa conquista satisfaz uma parte da carência, já que não possuímos uma cantina.

Outra conquista do movimento grevista foi o Centro de Línguas. Com a previsão de atender 200 discentes da Faculdade, o Centro de Línguas preparará vários estudantes para a leitura e compreensão de textos em inglês, inicialmente. Essa conquista tem função primordial na formação dos estudantes, pois muitos não teriam acesso por outros meios ao aprendizado de línguas.

O Centro de Estudos da Educação da Saúde, CEES, tem desempenho importante no atendimento da população mariliense. Mas, apresenta condições precárias em sua estrutura física, o que prejudica o desenvolver das atividades no local. A devida solução apresentada pelos estudantes não foi atendida de imediato, que é a transferência do CEES para o campus (o CEES funciona no antigo campus da UNESP), mas conquistou-se sua reforma, para que o atendimento a sociedade não seja ainda mais prejudicado.

CEES, Centro de Línguas e R.U. são algumas conquistas que certamente trarão contribuições positivas às atividades da Universidade. Certo também é que as reivindicações atendidas são devidas ao forte e organizado movimento que se construiu entre os estudantes, com o auxilio de funcionários e professores.
Contudo, a pauta de reivindicações dos estudantes da FFC-UNESP/Marília, ainda deve ser levada adiante. Muitos pontos da pauta têm ligação com toda a comunidade da UNESP, como o PDI, UNIVESP, democratização das estruturas, entre outros. Para que esses e outros pontos sejam atendidos, precisa ser construído um movimento forte e ainda mais organizado com os campi que pretendem ir a luta.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Com a luta os estudantes da FFC conquistam Centro de Línguas

O blog da greve adverte: notícia extraída da mídia burocrata (quer dizer, contêm distorções)


Vitória dos estudantes da FFC sai do papel: concretiza-se o Centro de Línguas


http://www.marilia.unesp.br/index.php?CodigoMenu=1&CodigoOpcao=1305&Codigo=270


Centro de Línguas seleciona bolsistas

Projeto de Extensão em Inglês Instrumental abre inscrições para monitores
08-07-2009

A coordenadora do projeto de extensão "Inglês Instrumental: leitura para os alunos do campus de Marília", Profª. Drª. Mariangela Braga Norte, divulgou a chamada para o processo de seleção dos bolsistas monitores de Língua Inglesa, que terá inscrições entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, no Departamento de Ciência da Informação (DCI) da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp de Marília.

Critérios

Para concorrer à bolsa do projeto de extensão, o aluno da FFC interessado deve se apresentar ao DCI entre os dias 20/7 e 5/8 com um currículo simples resumido, apontando onde aprendeu inglês ou um comprovante de curso. No dia 7/8, em local e horário a ser definido, será aplicada uma avaliação de proficiência em Língua Inglesa. O horário de atendimento do DCI é das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.

Centro de Línguas

Visto como grande necessidade para os discentes dos cursos de graduação da Unesp de Marília e considerado uma conquista da pauta de reivindicações da Assembleia dos Estudantes da FFC, a criação do "Centro de Línguas" se torna possível por meio do projeto de extensão "Inglês Instrumental: leitura para os alunos do campus de Marília", e tem como objetivo capacitar o aluno a ler e compreender com maior rapidez textos em língua inglesa, possibilitando um melhor desempenho acadêmico e profissional, preparando os alunos para o ensino de técnicas e estratégias de leitura em outros idiomas.

O projeto prevê, inicialmente, atingir 200 discentes dos nove cursos de graduação da faculdade, utilizando dez alunos bolsistas da FFC, que estarão aprendendo didática e ensinando língua inglesa para seus colegas. A coordenadora Mariangela Braga Norte já sinalizou positivamente para que o projeto também ofereça, futuramente, outros idiomas e contemple também funcionários interessados.

Termina a greve com ocupação!

A Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP\Marília deliberou ontem, dia 07 de julho, pelo fim do movimento de greve com ocupação, após 41 dias de duração e mobilização.

Dado o fato do isolamento e do atendimento parcial da pauta (RU noturno, Centro de Línguas, Reforma do CEES), a Asse,bléia compreendeu ser melhor realizar um recuo tático, para construir nova mobilização radicalizada no 2º semestre.

Haverá nova Assembléia Geral dia 30 de julho para continuar os debates acerca do movimento.

Além disso, a Congregação Aberta, que debaterá a pauta de reivindicaões dos estudantes, deve ter lugar dia 04 de agosto, na dependências da FFC.

É bastante importante que todos e todas estejam presentes para forçar os congregados a acatarem as reivindicções dos estudantes da FFC.

Esta batalha terminou. Os estudantes da FFC não perderam, mas também não ganharam. Os planos privatistas não foram derrotados, a universidade continua medieval, o ensino à distância ainda está vivo e a repressão está a nos corroer os ossos.

A luta nunca termina enquanto o inimigo não for derrotado.

Os inimigos dos estudantes estão ainda bastante vivos.

A nossa luta também não pode deixar de estar, ainda que, pelo momento, tome novas formas!

domingo, 5 de julho de 2009

Moção de Apoio

O Diretório Acadêmico “XVI de Agosto” - gestão “Henfil” 2009/2010, da Faculdade de Ciências e Letras de Assis, recém empossado e então, mobilizado desde o dia 25 de Maio, por meio de articulação política, elucidativa e sensibilizadora de suas bases, seus professores e funcionários, apóia com toda força e veemência a luta dos estudantes da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP de Marília.

Diante dos constantes ataques à autonomia universitária praticadas pelo governo Estadual paulista, enquadramos a UNIVESP e parte do PDI como planos precarizadores da qualidade do ensino superior paulista. Manifestamo-nos contrariamente a alguns pontos desse Plano de Desenvolvimento Institucional, principalmente aos itens que, segundo nossas conclusões, prejudicam a qualidade de ensino na UNESP: a certificação intermediária, EaD e as pesquisas voltadas para o mercado.

Além do mais, há de se questionar o porquê o governador José Serra já anunciara a UNIVESP antes mesmo das discussões serem iniciadas em nossos órgãos colegiados superiores. Enxergamos que tal ato, apenas solidifica a nossa vontade de uma universidade REALMENTE autônoma em suas decisões e LIVRE dessas forças opressoras e mandatórias que enganam a opinião pública quando divulgam a intenção mentirosa da promoção democrática por meio de tal projeto.

Enquanto o PDI mantiver a Universidade Virtual do Estado de São Paulo, que por si só, já é a realização das diretrizes empobrecedoras do ensino superior público; e essas metas que não visam garantir a ótima qualidade do ensino superior público, nós estudantes da FCL-Assis, estaremos unidos em proteção à qualidade descente de ensino, ao digno acesso da maioria da sociedade ao ensino superior público e em respeito à autonomia universitária.



Desta forma, que nossas lutas sejam unificadas em defesa de uma Universidade provedora de uma sociedade mais justa.

Em face a essa delicada situação de férias, força Marília, força Movimento Estudantil!

Diretório Acadêmico “XVI de Agosto” da FCL-Unesp/Assis

sábado, 4 de julho de 2009

Assembléia Geral dos Estudantes, dia 07/07/2009

Chamamos tod@s @s Estudantes desta FFC-UNESP/Marília,
para uma Assembléia Geral, que ocorrerá no dia 7 de julho,
na mesma FFC-UNESP, as 19h.

No mesmo dia haverá, pela manhã (as 9h30min) reunião de negociação com a Diretora, Profª Mariângela S. Fujita.

pauta:

Greve com Ocupação

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tijolo por tijolo: o porquê e os comos da greve com ocupação dos estudantes da UNESP-Marília

do sítio passapalavra.info: http://passapalavra.info/?p=7647

nota do Blog da Greve: Beny - estudante independente de Ciências Sociais - redigiu o seguinte relato sobre a greve com ocupação dos estudantes da UNESP-Marília. Beny, cumpre dizer, em sendo classista e bastante combativo, ocupou a universidade todos os dias, buscando construir a luta contra a burocracia universitária, serva fiel da burguesia, nacional e internacional.



Tijolo por tijolo: o porquê e os comos da greve com ocupação dos estudantes da UNESP-Marília

Como é estar em greve e ocupado? Como construímos nossa atual mobilização? A partir de minha vivência, eis o que relato abaixo. Por R. M. dito Beny

Curso o primeiro ano de Ciências Sociais da UNESP de Marília. Devo dizer que não é a primeira faculdade em que estou: já cursei dois anos de matemática em outra UNESP, na qual pude participar da Greve de 2007. Particularmente, devo muito àquela greve, especialmente ao período em que pude ocupar a Reitoria da USP.

A minha militância, que se iniciava naquele momento, foi grandemente influenciada pelos acontecimentos: atos, assembléias, discussões. Além do mais, a miséria generalizada que o capitalismo impõe à maioria da população levou-me a ver que a organização do ser humano continha algo de errado; vi que, assim como um pequeno grupo dirige a universidade e a força a ser do jeito que eles bem entendem, um grupo também minoritário coloca os pobres e trabalhadores nas condições de subordinação. Como minha situação não é distinta da descrita, comecei a perceber qual a importância da relação entre os estudantes e trabalhadores e também pude adquirir conhecimento a respeito da atuação das organizações que estão inseridas nos diversos grupos componentes da universidade.

Desde então, concebi que seria necessário intervir de forma articulada nos movimentos que estavam por vir. Mas, ao mesmo tempo, sabia que a atuação de muitas organizações não tinha correlação com a verdadeira vontade do movimento – acontecia que, diversas vezes, a decisão dos grupos fechados se sobrepunha à dos “independentes”; os grupos se distanciavam dos fins que o movimento se propunha a atingir, para defenderem apenas sua própria linha política; muitas vezes tal atitude dos grupelhos colocava todo o movimento num sono profundo.

Após o fim da greve de 2007 e o período de calmaria que assombrou o movimento em 2008, houve de minha parte alguma reflexão, proporcionada por leituras de textos revolucionários e discussões em grupo de estudos, a respeito das circunstâncias em que se encontrava a UNESP. Por parte da burocracia acadêmica também houve reflexão: discussões fechadas, nos próprios órgãos colegiados, sobre o que fazer na suposta empresa que eles possuem (a UNESP); como, por exemplo, colocar em ação os planos privatizantes, elaborados por José Serra para atender às demandas neoliberais.

O resultado das reflexões, que não se limitaram à teoria, foi minha decisão em transferir meu curso, como relatei acima. Contudo, a mudança ocorrida não trouxe somente um novo curso, mas um novo contexto político.

Nesse novo cenário, pude presenciar o início de um Grupo de Estudos e Práticas Subversivas, denominado “Moradas Comuna”, que desempenhou funções importantes no primeiro semestre deste ano. Alguns atos em defesa e melhoria da permanência estudantil foram efetuados. Organizamos e tivemos presença em manifestações na própria cidade de Marília, em São Paulo e na Faculdade. A atuação deste grupo chegou mesmo a contribuir na ocupação do Restaurante Universitário, no chamado “entraço”, ocorrido no dia 7 de abril, que foi uma resposta à precária situação de trabalho dos funcionários do RU, às insuficientes refeições servidas e à falta de bolsas de permanência estudantil.

Desde os primeiros dias de aula do ano de 2009, ouvi muitas vezes a mesma coisa: “nesta Universidade: não temos aula, pois não temos professores” ou “o PDI vai mudar totalmente a estrutura da Universidade”, ou ainda, alguns reproduzindo a fala de ex-diretor do campus: “se não houver contratação de professores e funcionários urgentemente, a UNESP irá parar”.

2Os contextos econômico e político da UNESP-Marília eram distintos do outro campus em que estive: em Marília faltavam bolsas; muitos estudantes não tinham realmente o que comer; não tínhamos (e não temos) professores e funcionários em número suficiente; enfim, não havia (e não há) estrutura adequada para que as atividades que a universidade deve desempenhar pudessem ser desenvolvidas de fato. Boa parte do que ocorre na universidade não passa de aparência: é que as bases nas quais se apóia a UNESP são enganosas, ainda que concretas.

Eis os ataques e seu contexto. O primeiro semestre foi construído politicamente, aqui na FFC, com Assembléias e discussões sobre o desmonte da educação pública (PDI, ensino à distância, crise econômica, etc.). Logo pude compreender que não se tratava mais de lutas apenas por medidas que minimizavam o sofrimento do dia-a-dia do trabalhador das universidades, das aulas ruins, das terríveis condições oferecidas de permanência estudantil; tratava-se (e ainda se trata) de uma luta dura que deveria ser travada efetivamente contra o projeto político que a burguesia tinha para com a UNESP e as outras universidades públicas paulistas.

Os “Decretos Serra” foram derrubados em 2007 através de uma intensa luta, com greves e ocupações no estado de São Paulo; mas, a simples demolição não significou a morte dos mesmos, dado tratar-se de um projeto político-econômico de educação. Os ataques retornaram, com nomes diferentes: PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional da UNESP), UNIVESP (Universidade Estadual do Estado de São Paulo); as novas caras das velhas tentativas do governo e dos capitalistas de transformar a Universidade, de colocar a UNESP entre as 100 melhores do mundo: entre as 100 melhores servas dos ditames do mercado.

Nossa concepção de universidade é diferente à das altas administrações. Estes tratam de ir naturalizando as falhas do governo para com a educação pública, tornando cotidiano o que deveria ser o aberrante. Os interesses dominantes usam esta tática perversa; assim, a violência, a exploração e a submissão dos iguais tornam-se o natural, o esperado, o único caminho, o único mundo possível. Pela via da deturpação, do tráfico ideológico, pela manipulação intelectual e material [bruta], a burocracia, ao mesmo tempo em que vende o rótulo da qualidade, conduz a universidade ao abismo da precariedade e da lógica mercantil.

Concebemos que, se são os trabalhadores aqueles que asseguram o funcionamento da Universidade, logo, é às suas reais necessidade que ela deve atender. Ainda que os trabalhadores a mantenham, não são eles, no entanto, que a gerem. A administração fica a cargo de um grupo fechado, que impõe suas vontades a todos através da força. Uma dessas vontades é que as pesquisas sejam direcionadas para benefício de empresas, como o aperfeiçoamento de meios de produção – que na verdade servem para que os capitalistas consigam aumentar a taxa de extração de mais-valia dos trabalhadores. Estes não precisam ser ainda mais explorados. A real carência é a libertação da escravidão.

Nesse contexto, os problemas se somavam diariamente. A cada dia chegava uma notícia diferente, como demissões ilegais, destituições ilegítimas de representantes estudantis, corte de verbas; uma imensidão de medidas que demonstravam como os planos já estavam sendo concretizados. A isso juntava-se a greve dos trabalhadores da USP, iniciada no dia 5 de Maio, contra problemas bastante semelhantes àqueles que eu provava na carne, ainda que estudante no rincão que é Marília.

Diante da situação, que se mantinha insustentável, tivemos um estopim para o início de nossa Greve, que foi a realização de uma Congregação “Aberta”, no dia 26 de maio. Nesta, todos os estudantes e funcionários tinham direito a voz, mas não tinham direito a voto, para sair um pouco da rotina! Nesta Congregação “Aberta” verifiquei o real interesse dos burocratas a respeito da Universidade. Quer dizer, qual a amplitude daquela abertura? Tratou-se, portanto, de um teatro nos moldes tradicionais, mudando-se apenas o número de espectadores!

No mesmo dia, após essa Congregação, houve uma Assembléia Geral dos Estudantes. Naquele momento, caberia decidirmos se queríamos mesmo o aprofundamento do sucateamento da Universidade ou daríamos o início à luta contra os planos privatistas, sucateadores e que, na verdade, submeteriam ainda mais a classe trabalhadora e os já precarizados serviços públicos aos interesses dos capitalistas.

Diversos estudantes se mobilizaram para a Assembléia, com o objetivo de barrar a luta. Esses setores tiveram de permanecer calados, pois a situação que estava dada tinha de ser modificada. Os reacionários se limitaram a não impedir a radicalização do movimento.

Optamos pela greve com ocupação do Prédio de Aulas, como única saída viável para contornarmos o esfacelamento imposto.

Comissões foram articuladas no mesmo dia, para que se iniciassem as atividades grevistas e de ocupação e para que as ações que estavam por vir fossem efetivadas. As atividades da greve com ocupação deveriam sempre discutir criticamente os problemas sociais e, dessa forma, mostrar à sociedade o que ocorre aqui dentro. Mas, a princípio, as comissões estavam pouco combinadas em suas funções.

Propus-me a compor a Comissão de Comunicação. Esta tem até hoje o papel de articular dentro e fora do campus as informações e as ações do movimento estadual. Na primeira noite, por exemplo, tivemos trabalhos intensos que perduraram, sem intervalo, do fim da Assembléia a meados do dia seguinte. Posso dizer que pouco se dormiu naqueles primeiros dias.

Deve-se deixar claro o papel importantíssimo que essas comissões cumpriram e cumprem. Cada grevista se entregou, desdobrando-se para que as atividades competentes a cada uma das comissões ocorressem, de acordo com o deliberado em assembléia ou reuniões do Comando de Greve.

Mesmo com a tentativa de articulação das comissões, diversos problemas ocorreram. A indisciplina de alguns estudantes prejudicou o desenrolar das atividades daqueles que se mantinham empenhados. Um exemplo foram algumas madrugadas em que o barulho não permitiu o descanso dos ocupantes. Parece até uma eventualidade corriqueira, mas no conjunto de tarefas a serem efetuadas a cada dia, para que o movimento não se prejudique, ou prejudique outros movimentos na ativa ou aqueles que possam surgir, se faz necessário um mínimo de organização.

Tive a chance de presenciar outro ato que, por ventura, não prejudicou o movimento em sua totalidade: numa madrugada de sábado para domingo, um grupo de pessoas alteradas artificialmente adentrou a universidade, com gritos e calhando algazarra e discórdia, resultando na quebra de um vidro de uma das portas principais que dão acesso ao prédio ocupado. Contudo, após rápida reunião do Comando de Greve, conseguimos contornar a situação sem mais prejuízos.

5Esses e outros tantos fatos colocaram, mesmo que minimamente, o papel da greve e da ocupação em situação delicada. O que foi escrito acima pode soar a alguns um tanto quanto moralista. Porém, moralista é o senso comum, é a ideologia dominante que conduz os trabalhadores com seu doce veneno da boa ordem.

A greve tem a função de pressionar politicamente os capitalistas pela via da alteração da cotidianidade, da ordem dada à comunidade acadêmica e a toda sociedade que a circunda.

A prática grevista e a concepção teórica dos fatos que ocorriam foram aguçadas através dos debates não marcados oficialmente, das discussões nas horas das refeições, da exibição de filmes, das reuniões, entre outros essenciais eventos desenvolvidos e possibilitados pela greve. Em suma, a greve com ocupação trouxe a satisfação do compartilhamento de sociabilizações, que resultam em grande crescimento da individualidade de cada ocupante. O caso da luta ser travada contra pontos mais essenciais dos projetos neoliberais põe em questão o cerne do problema, deixando menos ofuscado, pelo compreender da realidade, a contradição que é o capitalismo.

A greve com ocupação dos estudantes da FFC-UNESP/Marília ainda perdura. A meta a ser cumprida requer um esforço muito maior. Entendo que há limitações na atuação do movimento estudantil, mas é um espaço que deve ser utilizado para servir de elo entre o conhecimento enclausurado e os trabalhadores.

A necessidade de outros setores e locais aderirem à luta ainda existe. O levante que fazemos contra alguns aspectos do capitalismo, que apresentam momentos essenciais de sua contradição fundamental, continua vivo. Nossa luta não terminará até que os muros da universidade venham abaixo e todos os trabalhadores tenham-na como meio aberto construtor de suas vidas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ato na UNESP-Marília, Quinta, dia

Amanhã tem Ato na UNESP-Marília


A Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília, realizada dia 30 de junho, deliberou pela realização de um ato, amanhã, quinta-feira, na Direção desta Faculdade.

O objetivo da dita manifestação é pressionar a Direção e a Reitoria pela reabertura imediata de negociações, paralisadas desde algumas semanas.

Dado que os professores se retiraram da greve, e justamente eles haviam se recusado a continuar a Congregação Aberta iniciada dia 26 de maio. Assim, queremos a reabertura desta Congregação que estava a discutir e votar a pauta dos estudantes, dando os encaminhamentos e pronunciamentos necessários.

É enquanto nós, estudantes, estamos em greve que devemos negociar. A greve mostra que não seremos subservientes aos mandos e desmandos da Direção, e que sabemos o que está a ocorrer na UNESP e temos posições claras sobre que universidade queremos.


QUINTA, 02/07, ATO NA DIREÇÃO ÀS 15 H

CONCENTRAÇÃO NO SAGUÃO

MANIFESTAR PARA FAZER VALER NOSSA VOZ!!!!

Para nós é pouco

Herman Cede ao Movimento

O reitor Herman recebeu, nesta quinta-feira, dia 18 de junho, na sede da Reitoria em São Paulo, uma comitiva dos estudantes da FFC-UNESP/Marília, composta por um representante de cada curso (9 estudantes), mais um representante da Moradia Estudantil e um delegado Diretório Central dos Estudantes da UNESP-FATEC.

Objetivo: negociar a pauta de reivindicações dos estudantes grevistas e ocupados de Marília.

Desde quando o reitor era Marcos Macari, a reitoria da UNESP vinha se negando a receber delegados do Diretório Central dos Estudantes. Quer dizer, a reitoria não reconhecia o DCE como instância legítima de representação da totalidade dos estudantes da UNESP e da FATEC. Assim, não recebia nossos delegados, não ouvia as reivindicações que estes colocavam.

A isto se somava o fato da reitoria ter se recusado a receber comitivas de estudantes da UNESP-Rio Preto, que sequer estavam radicalmente mobilizados, e da UNESP-Marília, estes sim, em greve e com ocupação. De fato, dizia Herman, que somente receberia os unespianos marilienses quando estes desocupassem. Isto em um primeiro momento.

Nós dissemos não! Preferimos medir força com o reitor. Queríamos mostrar que nós, estudantes temos mais fibra, pois estamos decididos a salvar a UNESP da privatização velada, da submissão vergonhosa e da venda descarada do patrimônio público da população.

Nós ainda estamos em greve. Ele cedeu.

Na reunião da qual já dissemos, Herman concedeu algumas coisas aos estudantes da UNESP-Marília: Restaurante universitário noturno; bolsas de extensão; Centro de línguas; sua disposição em vir até Marília debater com os demais setores mobilizados as pautas específicas destes.

Não nos satisfazemos com isto. Bem sabemos da importância destes pontos conquistados para a manutenção e aprimoramento da universidade. No entanto, se arrancamos um R.U. (que aprimora a permanência estudantil) da burocracia universitária, resta saber em qual universidade estudaremos, dado que o PDI e a UNIVESP tira-nos uma UNESP inteira. Aprender outro idioma no Centro de Línguas também é bastante aprazível; mas o que poderemos falar e o que podemos ler se a polícia estiver nos ferindo e as sindicâncias e punições pairarem, como ameaça constante, sobre nós?

Para nós é pouco: queremos mais; queremos uma UNESP pública de verdade, que esteja aberta a toda a população, que pesquise as demandas da maior parte da população. Queremos uma UNESP onde todos tenham acesso a um ensino presencial de qualidade.

É por isso que ainda estamos em greve e mantemos nossa ocupação. Esperamos que os demais estudantes das três Públicas Paulistas compreendam bem o que estamos a dizer e se preparem para a luta contra as diretorias, as reitorias e os governos.

Marília, 1 de julho de 2009

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

terça-feira, 30 de junho de 2009

Combativos, os estudantes da UNESP-Marília continuam em greve!!!

A Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília, realizada dia 30 de junho, discutiu os rumos da greve com ocupação, que já dura 34 dias.

Nossa mobilização principiou-se no primeiro dia de aula, com um ato durante uma solenidade comemorativa dos cinquenta anos de nossa FFC. Ao longo do semestre, os estudantes construíram, em média, três atos por mês, tanto dentro quanto fora da universidade. Buscamos nos aproximar das demandas da cidade, realizando atividades abertas, panfletagens, falas e contatos com os sindicatos, trabalhadores e secundaristas desta cidade.

A UNESP-Marília passa por uma situação bastante peculiar: os estudantes foram os primeiros a entrar em greve no estado e o único lugar onde ocorreu um movimento de ocupação este ano; foi nesta FFC o primeiro lugar onde os professores entraram em greve; a UNESP-Marília foi a primeira universidade onde os três setores se mobilizaram conjuntamente pela greve.

Ao contrário dos demais lugares, nossa mobilização não se iniciou após a Batalha da USP. Entramos em greve contra os planos do governo para a educação pública (PDI, UNIVESP) e contra a demissão autoritária, ilegal e ilegítima de Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP. Além, é óbvio, das questões referentes à melhoria da universidade pública, da luta contra a precarização cotidiana dos serviços e da educação.

Hoje, os professores da FFC resolveram voltar da greve, chegando mesmo a propor um calendário para a reposição de aulas.


Os estudantes disseram não e, pela terceira Assembléia seguida, foi unânime a aprovação da continuidade do movimento grevista com ocupação, até o atendimento completo, total e irrestrito de toda nossa pauta de reivindicações.


A diretoria, a reitoria e o governo não nos comprarão com qualquer migalha. Lutamos pela melhoria da educação e contra as medidas privatistas. Lutamos contra a repressão. Lutamos pelo acesso universal à coisa pública, e pela plena realização da UNESP enquanto universidade pública, à serviço da maior parte da população.

Nossa luta, ao que parece, deve seguir segundo semestre adentro.

Esperamos mobilização dos demais estudantes, trabalhadores e professores; esperamos que todos os setores explorados nos tomem como exemplo na luta pela melhoria da qualidade de vida, pelo bem da comunidade e por uma sociedade melhor para todos e todas.

Marília, 30 de junho de 2009

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília.

Greve dos Funcionários da FFC - UNESP/Marília Continua

Em Assembléia realizada hoje, dia 30/06, os Funcionários decidiram dar continuidade à Greve, contrariando a proposta do Fórum das Seis.
A Luta dos Trabalhadores continua pelas reivindicações da pauta especifica.
Os Trabalhadores da FFC- Marilia, chamam todos os outros Trabalhadores da UNESP a darem continuidade à Greve também.

Alunos de medicina da UFSCar resolvem fazer greve em curso

O blog da greve adverte: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u588454.shtml


Os estudantes de medicina da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) estão em greve para pressionar a reitoria da universidade a melhorar o curso e a prefeitura a desenvolver a rede municipal de saúde, aonde eles cumprem a parte prática da graduação.

A assembleia que decidiu pela paralisação por tempo indeterminado, na semana passada, reuniu 148 dos 158 estudantes do curso de medicina.

Na pauta dos alunos estão, entre outras reivindicações, implementação de novas equipes do Programa de Saúde da Família pela Prefeitura de São Carlos, a conclusão do segundo módulo do Hospital-Escola Municipal até abril de 2010, investimentos em pesquisa, recursos humanos e infraestrutura nas instalações do curso, bolsas para os preceptores dos alunos e intervenção do MEC.

Instalada há quatro anos, a graduação em medicina da UFSCar funciona de maneira integrada ao sistema de saúde da cidade e é voltada para a formação de médicos para a rede pública municipal.

Segundo o reitor da UFSCar, Targino Filho, a universidade está ciente das dificuldades enfrentadas pelo curso, que está sendo construído enquanto a primeira turma ainda está em formação. "Mas se tivéssemos que ter 100% pronto para cada curso que fossemos abrir, a UFSCar não existiria", diz.

A prefeitura diz que o cronograma de entrega de obras e serviços de saúde usados pelos alunos está em dia.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Noticias sobre a reunião de negociação entre Cruesp e Forum das Seis

O blog da greve adverte: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)"


Negociações entre reitores da USP, da Unesp e da Unicamp e grevistas chegam a impasse

Simone Harnik
Em São Paulo


As negociações entre grevistas da USP (Universidade de São Paulo) e o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) chegaram a um impasse. Sem conquistas da pauta de reivindicações nesta segunda-feira (26), o Fórum das Seis, entidade que congrega a USP, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) discute agora os rumos da greve.

De acordo com o presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Otaviano Helene, os funcionários e professores das universidades estavam dispostos a negociar e cortaram pela metade a reivindicação salarial.

As categorias tiveram reajuste de 6,05% e pediam, na pauta inicial de negociações, mais 10% de aumento, referentes à desvalorização salarial das duas últimas décadas. Também solicitavam uma parcela fixa de R$ 200 concedida a todos os funcionários e professores.

Nessa segunda, a estratégia dos professores e funcionários foi requisitar mais 5% de aumento e parcela fixa de R$ 100. Mas a medida foi inócua. "A negociação não está indo para frente. Há intransigência", avalia Helene.

Não foram marcadas mais reuniões de negociação. A USP informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as conversas desta segunda-feira não ofereceram nenhuma mudança com relação à última reunião do dia 22. Por isso, o Cruesp não divulgará comunicado.

Projeto da Univesp
Segundo Helene, a única reivindicação do Fórum das Seis parcialmente atendida foi o recuo na implantação da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), projeto de ensino a distância do governo José Serra (PSDB).

A USP não implantará em 2009 o projeto, por falta de garantias de financiamento e de manutenção da qualidade. A Unesp, que ofereceria 5 mil vagas, deve reduzir o número de cadeiras no projeto.

O Cruesp se comprometeu a organizar seminários para discussão do ensino a distância durante o segundo semestre.

Outras reivindicações
Helene afirma que outras pautas, como a readmissão do servidor Claudionor Brandão, cuja demissão é tida como política pelo movimento de greve, não avançaram. Os docentes queriam também alterações no sistema de licenças da universidade, mas não houve proposta dos reitores.

Funcionários e professores da USP devem decidir se mantêm greve em suas assembleias nesta terça-feira (30).

Plenária dos Estudantes da UNESP

Convocatória


A Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília, realizada dia 22 de junho, deliberou, por unanimidade pela continuidade da greve com ocupação até a plena realização de todas as reivindicações dos estudantes mobilizados.

Preocupa-nos o fato de, após um mês de greve, termos recebido o apoio em luta de somente de um campus da UNESP e dos estudantes de Geografia do IGCE-Rio Claro. Isto nos inquieta.

A UNESP, como as demais universidades, está inteiramente submetida aos interesses da velha corja burocrática; os curtos longos anos de neoliberalismo refletem na falta de verbas, de professores, funcionários e de condições mínimas para estudo; a universidade é um feudo fechado à maior parte da população e aberto tão-somente às elites e às empresas.

Se isto já não fosse grave, o governo do estado e as reitorias têm novos rumos às universidades. A RUNESP propõe um Plano de Desenvolvimento Institucional, que submeterá esta universidade aos interesses do grande capital nacional e internacional.

O governo de São Paulo tem na manga a UNIVESP, Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Trata-se de um programa da Secretaria de Ensino Superior que visa oferecer cursos de Ensino à Distância (EaD) para a formação de professores de Ensino Básico, Fundamental e Médio.

Há a questão da repressão. Não somente se reprime com bombas e polícias; sindicâncias, suspensões, expulsões e demissões tornaram-se a política oficial para conter os descontentes com os rumos que as coisas estão a tomar. Estudantes expulsos, professores ameaçados de morte, suspensões, demissões políticas de sindicalistas.

Nós da UNESP-Marília queremos debater profundamente com os estudantes dos outros campi da UNESP. Sabemos que nosso DCE tem sérias debilidades estruturais e encontra dificuldades em articular estadualmente o ME da UNESP; além do que, o próximo CEEUF ocorrerá tão-somente no final de agosto, data bastante distante, ao menos cremos nós.

Por isso estamos a convocar uma Plenária de Estudantes da UNESP para o próximo final de semana, dias 4 e 5 de julho, na UNESP-Marília ocupada e em greve há 32 dias!

Por sermos um campus da UNESP mobilizado neste momento, temos o intuito de exportar nossa mobilização a fim de adquirir intenso apoio e maiores chances de luta contra tais decretos, tão nocivos a todos nós.

domingo, 28 de junho de 2009

Programação da Greve,para a semana do dia 29/06 ao 03/07

2ª feira (29/06): Comando de Greve - 18h

3ª feira (30/06): Assembléia Geral dos Estudantes - 19h

4ª feira (01/07): Oficina de Dança do Ventre - 16h
Debate sobre o P.D.I. - 19h

5ª feira (02/07): Debate sobre Democracia na Universidade - 19h

6ª feira (03/07): Comando de Greve - 17h
Debate sobre Acesso à Universidade - 19h



Relembrando que todos os interessados e interessadas em realizar atividades, debates ou discussões, sem nenhuma restrição de função (não é necessário ser estudante ou mesmo fazer parte do quadro da UNESP), podem apresentar sua proposta em qualquer reunião do Comando de Greve, nas datas marcadas, para que a mesma seja incluída no quadro de atividades.

As propostas também podem ser enviadas para o email: atividadesocupacao@yahoo.com.br

sábado, 27 de junho de 2009

Debate Sobre PDI, quarta-feira, dia 01/07

Convidamos a tod@s para o Debate sobre PDI, a ser relaizado na FFC-UNESP/Marília, as 19h, no prédio de Atividades Didáticas.

O PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) é um documento que planifica as ações da universidade durante os próximos dez anos. Há um amplo setor de estudantes que não concorda tanto com os conteúdos do PDI, bem como com a forma pela qual ele foi discutido, encaminhado e aprovado. Por exemplo; o Diretório Central dos Estudantes da UNESP-FATEC é contra o PDI e os estudantes da UNESP-Marília estão em greve e ocupados há 31 dias contra esse plano, dentre outras muitas coisas.

O Debate visa esclarecer a comunidade sobre o PDI, seus pontos principais e suas consequências para o Ensino Superior.

A presença de tod@s é importante neste Debate.

Convidados:

Adriano Brant Favarin (discente de Fisica da UNESP e membro da comissão de sistematização final do PDI)- a confirmar

Marcos Tadeu Del Roio (Professor do Departamento de Ciencias Politicas e Economicas da FFC-UNESP/Marília)

Felipe Luiz (discente de Filosofia e Delegado do Diretorio Central dos Estudantes da UNESP/Fatec )

Alexandre Domene (Funcionario da UNESP-MArília e Membro do C.O.)

Haverá exibição de Debate realizado em outra unidade da UNESP sobre o mesmo tema.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Assembléia geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

Na próxima terça-feira,dia 30/06, haverá Assembléia Geral dos Estudantes as 19h, no prédio de Didatica.

Pauta:

-Greve e Ocupação



A presença de tod@s é importante para que a discussão seja ampla e significativa.

Pauta de Reivindicações dos Estudantes Atualizada

PAUTA DE REINVINDICAÇÕES DOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS DA UNESP CAMPUS MARÍLIA


Contra o PDI
: pelo fim de seus trâmites nos órgãos da Universidade

- Contra a UNIVESP
: pelo fim do convênio entre UNESP e Secretaria de Ensino Superior

Contra a repressão:
-Solidariedade a greve dos trabalhadores da USP: pela imediata readmissão do camarada Brandão
Pelo fim das sindicâncias na UNESP, USP e UNICAMP

Por democracia de fato nos espaços de decisão da universidade
:
- Paridade de voto às eleições para Diretoria e Reitoria
- Paridade nos órgãos deliberativos: Conselho Universitário (suas instâncias e órgãos anexos), Congregação (suas instâncias e órgãos anexos) e Conselhos de Curso de Pós-Graduação

- Mais verbas para os ensinos fundamental, médio e superior

- Pela imediata incorporação dos trabalhadores terceirizados aos quadros da universidade

- Pela contratação de mais professores/as em todos os cursos, além daqueles que já estão em processo de contratação.

- Pela contratação de mais funcionários, inclusive para o CEES

Por uma política efetiva de Permanência Estudantil:

- Por mais bolsas BAAE: com número mínimo de 260 bolsas, com encampamento pela reitoria das bolsas BAAE oferecidas pela iniciativa privada
-Bolsa BAAE de pelo menos um Salário Mínimo
- Por mais vagas na Moradia Estudantil
- Por mais bolsas alimentação com caráter socioeconômico, vinculadas à bolsa-moradia, auxilio aluguel e bolsa BAEE
- Pelo aumento da quantidade de refeições servidas no restaurante Universitário, com proporcional aumento do número de funcionários
- Pelo Restaurante Universitário à noite já
- Por formulários de Moradia e Bolsa BAAE para estudantes de Terceira Chamada em diante.
- Bolsa Moradia para Pós-Graduandos (ordem de prioridade: graduandos –> graduados –> pós-graduandos)
- aumento no numero de bolsas de monitoria para todos os cursos
- reajuste anual de bolsa BAAE, vinculada as negociações salariais Fórum das Seis- CRUESP
- vinculação do valor das bolsas PROEX com o salário mínimo
- que as bolsas-estágio no Labi sejam de um salário mínimo
- aumento do numero de bolsas para biblioteca para alunos de biblioteconomia.

- Aumento do número de vagas no CCI, especialmente para os estudantes e funcionários (inclusive os terceirizados) e ampliação da estrutura física.

- Pela ampliação do Anfiteatro

- Pela ampliação da Biblioteca

- Pela criação de espaços de convivência estudantis adequados

-Pela adequação de todos os espaços físicos da faculdade, inclusive o CEES, aos portadores de necessidades especiais.
Pelo aperfeiçoamento da UNAMOS:
- Contratação de odontologista
- Atendimento geral na área de ginecologia (não somente preventivo)
- Sala de atendimento psicológico individual para os alunos da UNESP (núcleo de psicologia aplicada)http://www.blogger.com/img/blank.gif
- Contratação de um clínico geral

Pelo aperfeiçoamento do CEES:

- Transferência do CEES para o Campus I, para que os alunos sejam atendidos por médicos (necessidades básicas), além do centro de estudos para os cursos que estão em estágio
- Sala de atendimento para o estagio do quarto ano de Fonoaudiologia
- Materiais básicos de higiene para os CEES e melhores condições e ampliação das salas de atendimento
- Aquisição de material didático, como livros e revistas para atender a demanda dos alunos do CEES.

Laboratórios:
-Manutenção dos equipamentos no laboratório de Anatomia, junto de melhoria da estrutura e nos materiais e novas peças anatômicas.
- Melhoria do laboratório de fisiologia e cardiologia, compra de novas lentes para os microscópios.
- Laboratório de restauro para o curso de Arquivologia.
- Laboratórios de arquivos correntes (equipamentos, materiais e manutenção do espaço) para o curso de Arquivologia.

- Laboratórios com softwares específicos das disciplinas do curso de Biblioteconomia.

Atualização da estrutura acadêmica da universidade:
- criação de um departamento de fisioterapia

- criação de um departamento de terapia ocupacional

- criação de um departamento de relações internacionais.

- Adequação do Laboratório de Informática às reais necessidades de pesquisa dos estudantes

- Que os estudantes da FFC tenham isenção da taxa de inscrição nos eventos que ocorram na unidade, desde que tenham ligação com seus respectivos cursos, visando o cumprimento da carga horária de 210 horas de participação exigida até a conclusão do curso.

- Rediscussão do processo de seleção da pós-graduação no que diz respeito a exigência de uma língua estrangeira como obrigatória, sendo sua avaliação eliminatória. Além disso, que se tenha mais opções de línguas (espanhol, por exemplo)

- Construção de um centro de línguas nas dependências do campus, a fim de viabilizar o estudo de idiomas aos estudantes.

- Construção do laboratório de RI, para ter-se um espaço próprio para estudos de negociação.

- Estagiários do curso de Arquivologia nas seções administrativas do campus.

- Curso de especialização em nível de pós-graduação (latu sensu) para formação de professores em educação especial, em caráter regular e gratuito.

- contratação de professores em rdidp para o curso de Arquivoloia alem das contratações em andamento.

- Fora Suely Vilela

-Fora PM das Universidades


Marília, 28 de abril de 2009, Prédio de Atividades Didáticas, “Gramadão”.

Assembléia Geral dos Estudantes da FFC/UNESP-Marília
Comando de Greve dos Estudantes da FFC/UNESP-Marília
Diretório Central dos Estudantes da UNESP-FATEC
Centro Acadêmico de Filosofia
Centro Acadêmico de Pedagogia
Centro Acadêmico de Relações Internacionais
Centro Acadêmico de Biblioteconomia
Centro Acadêmico de Fisioterapia
Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional
Centro Acadêmico de Fonoaudiologia
Centro Acadêmico de Arquivologia
Comissão Local de Moradia Estudantil

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quadro de mobilização – 24 de junho 2009 – 16h

Quadro de mobilização – 24 de junho 2009 – 16h

ADUSP

Assembléia em 23/06 deliberou:
MANTER A GREVE.
Próxima assembleia – 30/6, 16h, no anfiteatro da Geografia.
- Será entregue abaixo-assinado na reitoria, contra a mudança na carreira docente, na quarta, 24/6. Reunião na sede da ADUSP às 14h, para ir à reitoria.
- Ida à Alesp na quinta, 25/6, 14h (defesa de mais recursos para a educação na LDO, contra a Univesp, pela democratização da estrutura das universidades públicas estaduais).

ADUNICAMP
A Assembléia permanente da Adunicamp, reunida em 23/06, deliberou:
SUSPENSÃO IMEDIATA DA GREVE.
Criação de Grupos de Trabalho (GTs) para acompanhamento das seguintes questões: Carreira, Univesp e Orçamento.
Nova assembleia na terça, 30/6, 12 horas, no auditório da Adunicamp.

SINTUSP
A GREVE CONTINUA.

STU
Assembléia do STU em 23/6 deliberou pela suspensão da greve.
A mobilização deve continuar em defesa do reajuste a da negociação da pauta.
Hoje, 24/6, 10h, ato em frente à reitoria, com o objetivo de protestar contra a postura das reitorias que trataram uma negociação salarial como questão policial e também o desrespeito e ataque a organização sindical.

SINTEPS
Reunião do Conselho de Diretores de Base (CDB), no dia 22 de maio, aprovou o indicativo de CONSTRUÇÃO DA GREVE GERAL da categoria. Assembleias realizadas em parte das ETE’s e FATEC’s, até 2 de junho, indicaram uma maioria desfavorável à greve. Diante da ausência de propostas na negociação realizada em 3/6, com a Superintendência do Ceeteps, o Sindicato indica a continuidade dos esforços no sentido de construção do movimento.

SINTUNESP

Araçatuba
GREVE ATÉ 29/6. PARTICIPAÇÃO NO ATO DO DIA 29/6.

Assis
MANUTENÇÃO DA GREVE ATÉ SEGUNDA, 29/6.
Próxima assembleia em 30/6, 14h.

Bauru ((FAAC,FE,FC,AG))
GREVE DESDE 27/05.
Assembleia permanente.

Franca
GREVE.
Próxima assembleia em 30/6.
Ilha Solteira (FE)
GREVE DESDE 27/5.
Próxima assembleia em 29/6, 14h.

Jaboticabal (FCAV)
GREVE DESDE 26/05.

Marília (FFC)
GREVE DESDE 29/5.

SINTUNESP/ASUNESP

informam que em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23/6 os Servidores Técnicos Administrativos da FFC deliberaram pelo que segue:
1- Continuidade da Greve.
2- Participação no ato público na Assembléia Legislativa de São Paulo às 14H no dia 25/06/09.
3- Solicitar ao SINTUNESP que os representantes técnicos administrativos que fazem parte do Conselho Universitário não participem do CO que ocorrerá em 25/06/09. Que o presidente do SINTUNESP leia uma nota explicando e justificando a ausência desses servidores pelo fato da categoria estar em greve
4- Nova Assembléia de avaliação do movimento na terça-feira (30/06/2009) as 14H.


São José do Rio Preto (Ibilce)
MANUTENÇÃO DA GREVE ATÉ SEGUNDA, 29/6.
Assembleia agendada para 30/6.

Campus Experimental de Sorocaba
MANUTENÇÃO DA GREVE ATÉ 29/06.

Nova assembleia na sexta, 26/6


Estudantes

Marília
A assembleia, em 23/6, deliberou pela CONTINUIDADE DA GREVE e por:
1- diante da intransigência do Cruesp, a greve continua (mesma decisão de
servidores e estudantes);
2- caravana a assembléia legislativa nesta quinta feira, dia 25, junto com
servidores e estudantes.
3- nova assembléia de avaliação no dia 30/6 após a rodada de negociação marcada pra o dia anterior.

Assis
Deliberações da assembléia conjunta (docentes e discentes) em 16/6
- GREVE (PARALISAÇÃO TOTAL DAS ATIVIDADES) ATÉ TERÇA-FEIRA, DIA 23/06, com a realização de nova assembleia de avaliação.

OBS: O campus de Assis, devido aos casos da gripe chamada “suína”, está impossibilitado momentaneamente de reunir pessoas para tomada de decisões referente ao movimento.


Rio Claro
Assembleia realizada em 19/6 contou com baixa participação de docentes. Foi discutida a situação geral das universidades públicas e, em particular, a da Unesp. Deliberou-se pela realização de uma reunião dos docentes, na próxima segunda-feira (22/06), visando elaborar um documento que reflita a preocupação da comunidade docente do campus, com o momento que estamos vivendo.


Ilha Solteira – Assembleia realizada em 23/6 discutiu:
1) Resultados das Negociações do Fórum das Seis com o CRUESP (22/06/2009);
2) Boletim Fórum das Seis.
Sabe-se que a arrecadação do ICMS está a contento. Sempre houve reajuste abaixo do crescimento do ICMS. No momento sente-se a necessidade de medir esforços para uma melhor atualização dos salários, é a hora de nos unir para uma eventual mobilização. Temos que nos ater e refletir a respeito do nosso reajuste.
Não houve deliberação, apenas agendamos nova assembleia para o dia 30/06/2009, para discussão dos resultados da negociação marcada com o CRUESP e Fórum das Seis no dia 29/06/2009.


Bauru
Assembleia realizada em 17/6 deliberou:
“Diante da gravidade do quadro, com a continuidade da presença da polícia militar no campus da USP, a assembléia deliberou visando avançar a participação dos docentes do campus de Bauru na luta: indicar os docentes Áurea e Gilberto, respectivamente como titular e suplente, como os representantes sindicais de Bauru junto a Adunesp SSind, cumprindo a função de elo entre a base o sindicato, tendo o legítimo poder de fazer os encaminhamentos necessários (representar o sindicato, convocar a assembléia) ao cumprimento das deliberações das instâncias do Sindicato; paralisação das atividades docentes no dia da negociação entre Fórum das Seis e Cruesp; constituir a Comissão de Mobilização, com o objetivo de organizar as atividades (elaboração de panfleto, divulgação interna e externa, visita à mídia etc).”


São Jose do Rio Preto
Última assembleia, realizada em 22 de maio, deliberou por solicitar ao Fórum mais esclarecimentos sobre os índices pleiteados.

DCE USP
Assembleia realizada em 4/6 decretou GREVE DOS ESTUDANTES DA USP a partir de 5/6. As reivindicações são: Retirada da PM do campus, reabertura das negociações, contra o ensino à distância, pela destituição da reitora Suely Vilela.

DCE Unicamp
A assembléia geral dos estudantes da Unicamp, que ocorreu na terça-feira, 23/6, às 12h, deliberou, por consenso, pela CONTINUIDADE DA GREVE. Os estudantes da Unicamp participarão do ato de quinta, na Alesp, e de segunda, na USP. Haverá nova assembléia na próxima terça-feira, dia 30, às 12h.

Campus da UNESP de Marília
Os estudantes estão em greve (com ocupação do prédio de aulas), reafirmada, por unanimidade em Assembléia Geral dia 22/06.


Campus da Unesp de Assis
GREVE ATÉ 23/6, quando haverá nova assembleia de avaliação.

Estudantes do IB de Botucatu Paralisados

Em assembléia realizada no dia 23/06 foi deliberado a paralisação do Instituto de Biociências de Botucatu no dia 24/06 para realização de discussões pertinentes a Univesp, PDI, presença da polícia militar nas universidades públicas e organização hierarquica das universidades.


Durante todo dia as aulas serão interrompidas para leitura de textos,
grupos de discussão, apresentação de vídeos e realização de uma plenária
ao fim dos trabalhos para deliberarmos as próximas ações.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Greve dos estudantes de Geografia da Unesp de Rio Claro

Em Assembleia dos Estudantes de Geografia da UNESP de Rio Claro, realizada nesta segunda-feira, dia 22/06, deliberou-se por Greve dos estudantes de Geografia.

Continuidade da Greve com Ocupação dos estudantes da FFC - UNESP/Marilia

Na ultima Assembleia dos Estudantes da FFC - UNESP/Marilia, dia 22/06, aprovou-se por unanimidade a continuidade da Greve com Ocupação.

A Direita se organiza na USP-SP: um novo CCC está a gestar-se?

Obs do Blog da Greve: relato de D., estudante de pós-graduação na FFLCH e funcionário da USP



ALARME DE INCÊNDIO NO BUTANTÃ

Sobre indícios de manifestações neofascistas entre estudantes na USP.


Hoje estamos de plantão no sindicato devido à ameaça de depredação por estudantes da poli organizados em torno do CDIE (Comando de defesa dos interesses dos estudantes), mas soubemos de outros como um grupo anti-comunista da FEA, e o apoio que recebem de parte das atléticas que vem arrancando cartazes e faixas por aí, mas hoje parece ser mais grave.

Sexta-feira ocorreram duas manifestações de estudantes que juntaram à noite 150 politécnicos, chamados pelos estudantes em torno do abaixo assinado contra a greve. Convidaram os estudantes que iriam ao bixop (festa de chopp realizada dentro da USP) e gritavam "morte ao Brandão !" e “usp sim, greve não”, mas devido a pressão antagônica de estudantes e funcionários, demoveram-se da intenção inicial de invadir o Sintusp (Sindicato dos trabalhadores da usp).

Tentamos conversar de manhã com alunos na ECA (Escola de Comunicação e Artes) organizados em torno do abaixo-assinado contra a greve e pela destituição do DCE caso vote-se greve em assembléia, junto a eles havia um careca (movimento de jovens skin heads da ala nacionalista fascista) que saiu quando percebeu que seria hostilizado.

Estes também intencionaram atrapalhar a assembléia dos funcionários e fazer um piquenique no Sintusp.

Alguns deles se admitiam facistas, um destes se dizia a favor da tecnocracia, isto é, pelo fim da política e do governo da sociedade somente por técnicos (conforme disse peremptoriamente) . Após conversarmos por horas tentando dissuadi-los e entendê-los, explicando como os estudantes se organizam politicamente, se eram maioria, para que colocassem então sua opinião em assembléia, e parecia que algo melhoraria, mas à tarde, descobri que o mesmo estudante havia pedido pela volta da polícia no campus e que batesse nos grevistas e que era favorável que a assembléia discuta, mas não que delibere.

Parece que são contra a participação direta onde confrontam-se com o que dizem e as conseqüências do que dizem preferindo instâncias virtuais de organização, como o Orkut, onde soltam seus juízos privados sem confrontarem- se com as conseqüências do que dizem ou indicam que se deva fazer. Do mesmo modo, “perdem a noção” quando acham que brincam como quando aparecem com cartazes escrito: “Morte ao Brandão”, “Fica PM no campus”, estes parecem não refletir sobre o que isto significa. Seja politicamente, seja sobre a dor de outro, mesmo que seja seu adversário.

À noite esperávamos pelo pior e juntamos extintores de incêndio e formas de alarme como fogos de artifício para avisarmos estudantes que estavam reunidos em outras unidades em plenária e não podiam estar ali no momento. Felizmente, quando dado o alarme os estudantes desceram e a manifestação recuou sendo confrontada com outra favorável às instâncias de representação dos estudantes na forma de “gritos de torcida” e “palavras de ordem” uma contra a outra.

Estamos lidando com militantes contra a greve que chamam atos e que são pautados pela imprensa. Apesar de que chamam suas manifestações de “Flash mobs” (palavra que tem origem nas manifestações anti-globalização), mesmo sendo chamadas por email e reproduzida na imprensa, como se esta a chamasse. A própria reitora os citou como referência de organização estudantil em artigo do jornal Folha de São Paulo, assim como outros, chamam à hostilização contra funcionários e estudantes é constante.

Porquê estudantes militam contra a representação e decisão de funcionários e estudantes se sua unidade não está em greve, é uma questão, como se fosse a favor da intervenção em outras unidades ou contra as instâncias de decisão, isto é, como se tomassem a decisão de anular as decisões das instâncias de participação direta estudantil, preferindo as indiretas. Do mesmo modo, parecem querer disputar a atenção da imprensa que muito os incentiva.

Uma aluna deste abaixo assinado de manhã, durante uma discussão havia dito que Hitler também era de esquerda. Foi interpelada sobre o que significava para ela esquerda e esta disse que Hitler era de esquerda porquê era a favor da intervenção do estado na economia.

São de formação fraca e acumulam os estereótipos de blogs de extrema-direita da internet, muitas vezes escrevendo tão mal quanto, como o estilo de recorte do texto do adversário para responder trechos aleatoriamente escolhidos, o que lembra também trabalhos de graduação de alunos “picaretas”. Quanto aos estudantes da Poli, entre eles, está ocupando uma função de liderança, como um tipo de orientador, um estudante da história apelidado de “Malufinho” que quando interpelado anteriormente sobre sua participação no grupo, havia negado à chefe do departamento de história.

Também estava envolvido no caso da estudante que chamou a polícia na história contra os piquetes e que gritaram “Fica PM!” no prédio de História/Geografia, aliás, segundo consta, era sua namorada.

Por que com tantas armas a Polícia Militar precisaria de apoiadores? Por que a estrutura de poder da USP que se mantém por si só e parece intocável precisa de apoio de algum tipo de base?
Por que quem não participa do staff acadêmico precisaria apoiar o mesmo contra quem este massacra e precariza o trabalho ? Por que tal defesa da normalidade das funções acadêmicas quando o que mais querem é, no caso de muitos deles, realizar atividades esportivas, jogar truco e tomar cerveja (ou Chopp, no caso do Bixop) como muitos dos demais estudantes, apesar de agirem como se amassem as aulas e a instituição que lhes dá certo reconhecimento social.

Tais militantes pela ordem se aglutinam em torno do reconhecimento que a própria reitoria e os jornais e blogs de extrema direita lhe dão, enquanto acontece o conflito franco no seio do movimento estudantil.

Assim, coisas que seriam corriqueiras passam a incomodar o estudantado em fúria por... normalidade. Tal desejo de revolta pela hierarquia, pela instituição que estaria lá sem a participação de sua mobilização pela ordem. Assim como sua mobilização a favor do uso da força policial contra pessoas desarmadas só porque estes, junto com alguns professores, identificam como a fonte do mal da universidade. Justamente estes que se levantam contra a precarização do trabalho, a estrutura de poder viciada da universidade, sua privatização, sua violência e seu elitismo.

De qualquer forma, abriu-se a caixa de pandora e soa o alarme de incêndio no inóspito Jardim do Butantã.

sábado, 20 de junho de 2009

Moção de Repúdio aos Manifestantes Reacionários da USP

Moção de Repúdio aos Manifestantes Reacionários da USP

A classe operária é aquela que mantém os mecanismos deste sistema em funcionamento. É a classe operária que proporciona boa vida aos ricos. São os trabalhadores da USP que mantêm a melhor Universidade do país em funcionamento.

Todavia, as condições em que essa classe tem de efetuar todas as atividades que lhe são impostas, são as condições de opressão, são as condições de miséria e desprezo. Tudo querem arrancar dessa classe empobrecida!Às mais precárias situações querem submeter à verdadeira base da sociedade, os trabalhadores!

O Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília entendem que os grevistas da USP estão dando exemplo a todos os trabalhadores e trabalhadoras do mundo. Somente com muita luta os trabalhadores e trabalhadoras da USP sairão vitoriosos.

No entanto, a burguesia e seu grupo de reacionários em formação, tentam grosseiramente impor aos trabalhadores e trabalhadoras o retorno às precárias condições de opressão e submissão.

Repudiamos veementemente aqueles que se opõe à legitima luta que esta sendo construída, com muito esforço e seriedade pelos operários da USP.

A atitude desses grupos patronais é a expressão efetiva da verdadeira vontade que os burocratas e os “PATRÕES” da USP têm: colocar os homens e mulheres que sustentam os altos salários da USP nas condições de semi-escravidão.

A direita pseudo-organizada da USP conseguiu reunir dia 19 de junho 150 manifestantes em um ato simbólico de 10 minutos em frente ao SINTUSP. Suas palavras de ordem eram “MORTE AO BRANDÃO!” “MORTE AOS TRABALHADORES”; ainda que, de fato, estas palavras não tenham sido proferidas, eis o desejo profundo dos escroques lá presentes. Os filhos da burguesia conseguiram se articular e atuar de forma expressiva contra um honesto trabalhador oriundo da classe explorada, da classe sofrida, e é isto que a burguesia sempre quis e sempre fez mesmo.

O Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília REPUDIA a camarilha que buscou atentar contra os trabalhadores da USP. Estes nada mais são senão correia de transmissão dos ditames do governo do estado e da reitoria da USP.

QUE A LUTA DOS TRABALHADORES SEJA VITORIOSA!
FORA REACIONARIOS DA UNIVERSIDADE!
PELA READMISSÃO DO CAMARADA BRANDÃO JÁ!

Marília, 19 de junho de 2009

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Curso a distância adiado na USP

O blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções!)


http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult4528u718.jhtm

Dilema com governo adia curso a distância da USP


O curso a distância para formação de professores da USP (Universidade de São Paulo) é motivo de mais um desentendimento entre a instituição e o governo do Estado. O convênio para que o curso fosse oferecido por meio do programa estadual Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) no segundo semestre ainda não foi assinado porque as duas partes não chegaram a um acordo. Por causa disso, o curso só deve começar no ano que vem.

Apesar de a não implementação de cursos a distância ser parte das reivindicações da greve na USP, que dura 46 dias, os problemas começaram antes. Governo e universidade concordam que o curso tem qualidade, deve ser implementado e os grevistas estão desinformados sobre ele. A discórdia vem do fato de professores da USP envolvidos no projeto considerarem que o governo quer interferir no curso e usar as informações provenientes dele. "Só vamos assinar o convênio se for como entendemos que deve ser, não como o governo quer. Esse é um curso da USP, feito pela USP", afirma José Cipolla Neto, coordenador do novo curso.

Segundo o secretário estadual de Ensino Superior, Carlos Vogt, a Univesp vai apenas viabilizar os cursos oferecidos pelas universidades, com apoio financeiro e tecnológico. "Deve estar havendo algum mal-entendido quanto àquilo que a secretaria deseja. A secretaria não tem competência para oferecer curso nenhum." Vogt confirma que a secretaria tem interesse em compartilhar o banco de dados que será produzido pelo curso - um dos itens dos quais a USP discorda. "Temos de fazer acompanhamento, avaliação, porque a secretaria é corresponsável pela iniciativa."

Alunos, professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) protestaram ontem contra a presença da Polícia Militar no câmpus da USP no Butantã. O ato começou em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo) e terminou no largo São Francisco. Para o coordenador do Fórum das Seis, João Chaves, o resultado foi positivo. "Esperávamos 3 mil pessoas, mas calculo que chegamos a cerca de 10 mil." Para a PM, o número foi de 1,5 mil manifestantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os filhos da burguesia organizando-se na USP-SP contra a greve dos trabalhadores

O SINTUSP demanda apoio imediato:

apoio: moções contra os filhos reacionários dos burgueses; ida á USP para defender o sindicato.

O blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)


"Greve da greve" na USP durou dez minutos; estudantes cercaram assembleia de funcionários

Ana Okada

Em São Paulo

Ao meio-dia desta sexta (19), cerca de 150 manifestantes fizeram um protesto relâmpago contra a greve de funcionários, docentes e estudantes da USP (Universidade de São Paulo). Ao todo, o evento não chegou a dez minutos, conforme informaram alguns participantes.

A intenção era justamente essa, fazer um protesto nos moldes do chamado "flash mob" (expressão em inglês que significa mobilização instantânea, em tradução livre). Denominada "greve da greve", a mobilização foi convocada via internet, por e-mail e em perfis de redes sociais.

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult105u8260.jhtm

Ato "greve da greve" teve incidente de agressão

# "Caras de bochechas rosadas vêm aqui sem ter ideia da situação do país", diz grevista da USP

Ana Okada/UOL
Nesta sexta (19), participante da assembleia do Sintusp quis agredir estudantes que se manifestavam contra a greve; ocorrência foi isolada

"A ideia não era fazer número [volume], mas vir fazer uma manifestação pacífica porque não aguentamos mais as greves que ocorrem todos os anos", contou Gustavo Daineze, estudante da ECA (Escola de Comunicações e Artes). "Sistematicamente temos nossos cursos prejudicados."

Os engajados no protesto relâmpago simplesmente correram ao redor de um grupo - bem mais numeroso - de funcionários que se reúnem em frente à sede do Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP). Os manifestantes, alunos em sua esmagadora maioria, avançaram sobre os funcionários, mas sem entrar em confronto.

Chute e pontapé
Isoladamente um participante da assembleia do Sintusp revidou a provocação e partiu para cima dos estudantes que se dispersaram imediatamente.

Um mestrando de engenharia da computação da Escola Politécnica, Ivan Terng, relatou ter levado chutes e pontapés de um participante da assembleia do Sintusp. "Quando acontece alguma manifestação contra a greve, todo mundo é de extrema direita, radical", disse reclamando da reação dos estudantes e funcionários grevistas.

Dentre os manifestantes havia até uma mulher que se dizia mãe de um estudante da USP. "Vim como cidadã [protestar contra a greve]"

Guarda universitária
Por volta das 12h30, seis integrantes da guarda universitária chegaram ao local e ficaram observando os grupos que permaneceram por ali.

Alguns manifestantes foram se reunir no espaço atrás do Sintusp, a chamada "Prainha". Outros permaneceram próximos aos estudantes e funcionários da assembleia do Sintusp e discutiam a legitimidade da greve.

Os participantes da manifestação fizeram questão de frisar que estavam ali de forma pacífica e que não pretendem confronto.

Greve da USP
Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) estão em greve desde 5 de maio. A pauta do movimento é reajuste salarial de 16% mais um aumento de R$ 200 no salário e ela é compartilhada com os funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

No caso da USP, existe ainda outras duas reivindicações. Primeiro, a readmissão de Claudionor Brandão, ex-servidor, demitido por justa causa - cujo desligamento da USP é analisado pelo Fórum das Seis (entidade que congrega os servidores das três universidades) como político. O movimento também exige o fim da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), que é o projeto de ensino a distância do governo do Estado de SP.

Na última quinta (18), alunos, docentes e funcionários fizeram uma passeata do Masp (Museu de Arte de São Paulo) até a Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

NOTÍCIAS DO ATO UNIFICADO NESTA QUINTA, 16 DE JUNHO

Ato Unificado em São Paulo (18/06):


Nesta quinta feira, 18 de junho, milhares de manifestantes (o blog da greve, presente no ato, estima entre 4,5 e 5 mil) tomaram às ruas de São Paulo para mostrar à burocracia universitária e ao neoliberal governo de SERRA a força e a unidade do movimento.

Concentrados no MASP até às 14 horas, os manifestantes saíram em marcha pelas ruas da capital, expondo à população paulistana quais os motivos da greve e o porquê da reitora da USP, Suely “Videla” ter apelado à força dos cães de guarda da burguesia (conhecido como policiais) contra as mobilizações legítimas dos três setores das Públicas Paulistas.

Vigiados bem de perto por forte aparato policial, o ato não foi, contudo, reprimido pela PM, dada as péssimas repercussões que a Batalha da USP, do dia 09 de junho, causou ao governo do privatista SERRA e ao REI-torado de Suely. Quem cumpriu o papel de repressão foram alguns burgueses, residentes na Av. Paulista, que jogaram ovos e garrafas n@s manifestantes, chegando mesmo a ferir uma estudante uspiana. O fascista responsável pelo ataque à manifestação foi preso pela PM.

A marcha seguiu até o Largo do São Francisco, onde se localiza a Faculdade de Direito da USP (FDUSP). O objetivo era mostrar que não admitiremos a polícia nas universidades; na USP, foi João Grandino Rodas, Diretor da FDUSP, a propor no C.U. (Conselho Universitário) a medida que permite a entrada da PM na USP. A FDUSP amanheceu trancada no dia do ato, por determinação do fascistóide Rodas, que bem sabia o rumo que o Ato Unificado tomaria.

Segunda-Feira haverá uma reunião Fórum da Seis-CRUESP, para decidir os rumos das negociações. Outro Ato Unificado terá lugar, desta vez na Reitoria da USP, sede atual do CRUESP. Ônibus virão da USP, UNESP e UNICAMP no interior, para somar-se aos trabalhadores e estudantes da capital, mostrando que não admitimos o autoritarismo das REI-torias, notadamente de Suely “Videla”


PARIDADE JÁ!!!

MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA!!!

POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE, À SERVIÇO DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO!!!


o blog da greve adverte a todos e todas: links para notícias da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)!


http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1199359-5604,00-MORADORES+ATIRAM+OBJETOS+EM+PARTICIPANTES+DE+PASSEATA+NA+PAULISTA.html

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1199517-5604,00-TERMINA+ATO+DE+GREVISTAS+NO+LARGO+SAO+FRANCISCO.html

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1199298-5604,00-VEJA+FOTOS+DA+MANIFESTACAO+DOS+GREVISTAS+DA+USP+UNESP+E+UNICAMP+NA+PAULISTA.html

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u582971.shtml

http://educacao.uol.com.br/album/20090618-protesto-usp-unesp-unicamp-paulista_album.jhtm?abrefoto=12

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=apos-atrito-com-pm-estudantes-da-usp-protestam-com-flores-04023066D8A94346&mediaId=245630

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/18/ult105u8254.jhtm

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u583011.shtml

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES DA FFC-UNESP/Marília

Comunicamos a tod@s @s estudantes que dia 22 de junho de 2009, segunda-feira, terá lugar nesta FFC uma Assembléia Geral dos Estudantes, seguindo as deliberações do Comando de Greve.

Pauta:

- Negociação com o Reitor
- Mobilização Estadual
- Greve

Horário: 19h30, no Mini anfiteatro Ocupado da FFC (Sala 61)

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

terça-feira, 16 de junho de 2009

Estudantes de Marília: resistência à burguesia e seus planos de universidade

ESTUDANTES DA UNESP-MARÍLIA:

TRÊS SEMANAS EM GREVE COM OCUPAÇÃO!!!!

No dia 26 de maio de 2009, os estudantes da UNESP-Marília entraram em greve e decidiram ocupar o prédio de atividades didáticas, até que suas reivindicações fossem cumpridas em sua totalidade. Quais as reivindicações?

A universidade pública está em frangalhos. Sobram aos estudantes, funcionários e professores motivos para que façam uma greve para cada ponto em que o Estado e a reitoria falham (deliberadamente) em relação às estruturas universitárias e à relação que a universidade mantêm com a sociedade.

Além das melhorias na estrutura física da universidade (que por si só já reclama dezenas de mobilizações radicalizadas), a greve que os estudantes de São Paulo desenvolvem este ano é eminentemente política. Bem entendido: estamos a lutar contra um projeto de universidade que, ainda que não claro em suas minúcias, está bastante explícito em seus contornos.

Três coisas inquietam o sono dos estudantes da UNESP-Marília: PDI, UNIVESP e Repressão.

O PDI, Plano de Desenvolvimento Institucional, é como que a oficialização de um movimento que já estava a se dar há muitos anos na UNESP, bem como em praticamente todas as universidades públicas. Trata-se de sua privatização. Não qualquer privatização; são poucos os governantes que pagariam o custo político de colocar uma universidade à venda. Mas o capitalismo tem muitos meios, além do que, a burguesia, seus políticos-servos e os professores capachos são bastante ardis, sabendo bem se movimentar com a devida astúcia. As coisas, de uma forma geral, têm início, meio e fim. Ocorre o mesmo em relação à universidade. Isto dito, compreendamos: não se trata de privatizar “os inícios” da universidade (vestibular, concursos, ) mas os meios (financiamento, gestão, grade curricular) e fins (ao que se destina o que a universidade produz, isto é, conhecimento). O PDI propõe e implementa que as ações da UNESP – uma escola, antes de tudo – sejam pensadas e geridas tais quais ações de empresas; doutro lado, atrela fundamentalmente a UNESP a grandes empresas, descaracterizando-a enquanto universidade pública, se levarmos a fundo o que isto significa.

Há outros pontos críticos no PDI, que se ligam diretamente à política privatista, neoliberal e contrária aos pobres de SERRA. Universidade Virtual do Estado de São Paulo, UNIVESP; eis o nome do demônio que nos cumpre exorcizar. Estamos a dizer daquele programa da Secretária do Ensino Superior que oferece vagas de Educação à Distância (EaD) nas Três Públicas Paulistas. Por baixo do discurso de democratização está um ataque ferrenho dos neoliberais a um dos nichos mais fortes de resistência à suas políticas, ou seja, as universidades públicas. O EaD desresponsabiliza diretamente o Estado de uma de suas funções primordiais, segundo a histórica constituição de 88: garantir, a todos e todas, educação pública, gratuita e de qualidade. Que seja dito que a UNIVESP expandirá maciçamente as vagas no ensino superior sem aumentar repasse de verbas à universidade; é como se a universidade quisesse vestir a mesma calça após engordar seis mil e seiscentas vagas.

Não cabe!

Se levarmos em conta outro quesito chamado “qualidade”, bastante importante cremos nós da UNESP-Marília, a UNIVESP é tanto mais deplorável quanto o número de vagas que busca oferecer do dia para noite. Se perguntarmos ao reitor e ao governador

O canalha Serra adota este tipo de política não à toa. Lembremo-nos: em 2010 a Presidência de nossa república estará em jogo. Lulla e Serra, malgrado os ataques entre um e outro, estão a propor o mesmo projeto político-econômico; dito isto, o governador paulista quer diferenciar-se do petista de quatro dedos, mostrando-se mais capaz de gerir os negócios comuns da burguesia brasileira.

Quando Serra manda a reitora da USP demitir o diretor do SINTUSP, Claudionor Brandão, e a Tropa de Choque protagonizar aquilo que, esperamos, seja conhecido como Batalha da USP (dada a dignidade que os estudantes e funcionários presentes deram diante da truculência da PM); quando estas ações são tomadas, o que está Serra a fazer? Respondemos: mostrar-se capaz de dar conta dos movimentos sociais, dos trabalhadores, enfim, de qualquer um que oponha-se às medidas neoliberais.

Somente uma saída mostra-se viável aos três setores das Públicas Paulistas: a luta radical! A luta levada aos seus últimos termos!

Trata-se de uma questão que escapa a qualquer estudantes individualmente.

Trata-se do que será, ou deixará de ser a educação pública em nosso estado.

O que será a educação pública, a universidade, o movimento estudantil, o movimento dos trabalhadores?

Ele nada mais será senão aquilo que dele fizermos, ou, pior, o que deixarmos que dela seja feita. A educação tornar-se-á o que lutarmos para que ela seja.

Eis nossa perspectiva. Eis os motivos que nos levam a continuar em greve e ocupados nestas três semanas, ainda que praticamente isolados na UNESP.

Pedimos que cada estudante reflita bem sobre o que estamos a dizer. Nosso movimento, salientemos, não é brincadeira. Temos claro quais os ataques do governo e sua profundidade.

Temos ainda mais claro que, dada a gravidade da situação, somente a greve estadual, unificada pode nos salvar.

Unespianos: respondam a nosso chamado.

É o que dizemos. É o que requisitamos.

É o que defendemos.

Exposto está tudo o que tínhamos a dizer.

Que nossas bandeiras triunfem, pois elas são as bandeiras da maior parte da população e dos estudantes.

São as bandeiras do futuro que buscamos construir

Marília, 17 de junho de 2007, QG (sala 48 ocupada)

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

A Burocracia Acadêmica da USP unida para defender Suely VIDELA

o blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

Diretores da USP divulgam carta de apoio à reitora

Ter, 16 Jun, 08h35


Diretores de 38 faculdades, institutos, escolas e centros da Universidade de São Paulo (USP) divulgaram carta em apoio à reitora Suely Vilela e à presença da Polícia Militar no câmpus na última terça-feira. Dez unidades não assinaram o documento, entre elas a Escola de Comunicações e Artes (ECA), a Faculdade de Educação e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Há uma semana ocorreu confronto entre PM e manifestantes na Cidade Universitária, um estudante e cinco policiais ficaram feridos e três integrantes do sindicato dos funcionários foram detidos.

A manifestação de terça-feira convocada pelo diretório e por sindicatos pedia reajuste salarial e reintegração do sindicalista demitido Claudionor Brandão. Na carta, os diretores reafirmam "valores democráticos e éticos que devem reger a vida universitária", no convívio com o contraditório, debate de ideias e "o inegociável respeito aos direitos humanos e constitucionais". E que dão "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional". As sete unidades de Ribeirão Preto, onde a reitora foi professora e diretora, apoiam o manifesto. Outros dois centros de Ribeirão, não mencionados no site da USP como unidades, também assinaram.

O site da USP mostra 46 unidades na universidade. A carta, que foi preparada em reunião que chamou todos diretores de unidades, refuta a violência "seja por grevistas ou por policiais". E diz que grevistas devem preservar o acesso ao trabalho, sem ameaça ou dano às pessoas ou ao patrimônio público, "como os que geraram, em primeira instância, a necessidade das ações judiciais de reintegração de posse e a subsequente presença da polícia no câmpus".

A passeata de protesto contra a presença da Polícia Militar no câmpus e pela saída da reitora Suely Vilela foi adiada de hoje para quinta e seu trajeto foi alterado: inicialmente da reitoria até o Masp, agora deve ser do Masp até a Faculdade de Direito no Largo São Francisco, a partir das 13 horas. O motivo é ter mais tempo para reunir pessoal "da Unesp e da Unicamp", disse Gabriel Casoni, diretor do Diretório Central dos Estudantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://br.noticias.yahoo.com/s/16062009/25/manchetes-diretores-da-usp-divulgam-carta.html

A Justiça burguesa volta atrás: Brandão ainda está demitido (por isso não confiamos nas instituições da democracia burguesa!!)

o blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

Cassada liminar que obrigava USP a readmitir funcionário

A Universidade de São Paulo (USP) anunciou no começo da noite, por meio de nota, que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) cassou a liminar que determinava a reintegração de Claudionor Brandão ao quadro de funcionários. Diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), ele foi dispensado no fim do ano passado. "Permanece, portanto, o ato praticado pela Universidade, que demitiu, por justa causa, o referido servidor", informou a instituição. Para reverter a decisão da 26ª Vara da Justiça do Trabalho, que ordenava a volta do empregado, a consultoria jurídica da universidade entrou com um mandado de segurança.

O técnico em manutenção de refrigeração trabalhava desde 1987 na USP e é um dos líderes da greve que na última terça-feira terminou em confronto entre a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM), e professores, funcionários e estudantes. Brandão foi um dos três manifestantes detidos por crimes de dano ao patrimônio público, desacato à autoridade e resistência à prisão. A readmissão do dirigente é uma das reivindicações da greve organizada pelo Sintusp.

Brandão foi demitido sob a acusação de dano ao patrimônio público. A direção da USP argumentou que em 2007 o ex-funcionário depredou a reitoria da universidade durante invasão de funcionários e estudantes. A universidade ainda entrou na Justiça com dois processos contra o dirigente. Um deles, aberto em 2002, o acusa de danificar laboratórios da USP com produtos químicos. O outro o denuncia por invasão à biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, em 2005. Brandão nega todas as acusações.

http://br.noticias.yahoo.com/s/15062009/25/manchetes-cassada-liminar-obrigava-usp-readmitir.html

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Construir a Greve: mobilizar os estudantes!!

segue link para um excelente vídeo produzido pelos camaradas estudantes da UNESP-Franca para construir a mobilizaçao nos diversos campi da UNESP!!!

http://www.youtube. com/watch? v=BpbutefVvXo

Confirmado: Justiça burguesa determina readmissão de Brandão!!! Leia a notícia na mídia também burguesa!

o blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

Liminar obriga USP a readmitir funcionário sindicalista

Readmissão estava entre as reivindicações de grevistas.
Reitoria ainda não se manifestou sobre a liminar.

Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1194827-5604,00-LIMINAR+OBRIGA+USP+A+READMITIR+FUNCIONARIO+SINDICALISTA.html

Uma liminar concedida pela 26ª Vara da Justiça do Trabalho na semana passada e entregue nesta segunda-feira à Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) determina a readmissão do sindicalista Claudionor Brandão ao quadro de funcionários da universidade. Essa era uma das reivindicações de greve do Sindicato dos Funcionários da USP (Sintusp). A Reitoria ainda não se manifestou sobre a decisão judicial.
Ele havia sido demitido em novembro de 2008 após ser condenado em processos administrativos por dano ao patrimônio, desacato e desobediência em diferentes momentos. Na semana passada, ele chegou a ser detido e levado à delegacia quando manifestantes grevistas entraram em confronto com a Polícia Militar.
"Foi uma vitória dos trabalhadores, foi uma vitória do movimento", afirmou ao G1 Brandão, 52 anos. "Isso prova que a USP não agiu de acordo com a lei. Patrão nenhum pode demitir dirigente sindical sem abrir um inquérito na Justiça do Trabalho." Ele é técnico em manutenção de refrigeração e ar condicionado e trabalha há quase 22 anos na instituição.
Segundo ele, um dos processos abertos data de 2002 e é o acusa de jogar um produto químico em um dos laboratórios da universidade. Brandão diz que nem estava no local. Em outro processo, ainda de acordo com ele, a universidade afirma que ele participou em 2005 de uma invasão da biblioteca da FAU para apoiar funcionários em greve. Ele nega a invasão e diz que o objetivo era pressionar para que houvesse aumento das verbas para as universidades paulistas.
No ano seguinte, ele afirma que participou de uma manifestação em frente à Reitoria para apoiar funcionários terceirizados da universidade. "O sindicato desses trabalhadores veio até o campus e começou a nos bater. Eu tentei entrar na Reitoria para telefonar. Bati no vidro e o vidro cedeu. Fui condenado acusado de danos ao patrimônio", afirma.
Houve até uma acusação de assédio sexual feita pela mulher de um outro sindicalista oponente. "Isso aconteceu para me desmoralizar por faltavam dois meses para inscrição para as chapas na eleição do sindicato", diz.
A assessoria de imprensa da Reitoria da USP confirmou que a universidade recebeu o oficial de Justiça, mas que, por enquanto, não iria se manifestar. É possível que seja divulgada uma nota até o final da tarde.

link para a notícia no yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/s/15062009/25/manchetes-justica-obriga-usp-readmitir-lider.html

Plenária estudantil na Unesp-Marília, dia 17/06/2009

ATENÇÃO:

PLENÁRIA ESTUDANTIL: "Quais os rumos da greve?"

A Tropa de Choque invadindo a universidade!

Polícia batendo em estudantes na USP!

Greve de Estudantes na USP, UNESP e UNICAMP!

Trabalhadores das Três Públicas em Greve!

Professores em greve na USP, UNICAMP e em dois campi da UNESP (Marília e Assis)

Ocupação estudantil na UNESP-Marília!

O que fazer diante deste quadro???

Venha debater conosco na UNESP-Marília ocupada e em greve!!

Dia 17 de junho, às 19h, na FFC-UNESP/Marília.

Pauta:

- informes da Greve com Ocupação

- Discussões a respeito dos rumos da greve

Compareçam!

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

Re-admissão de Brandão!

O blog da greve teve acesso a boatos (portanto, informação não confirmada!) de que a Justiça burguesa expediu liminar pela imediata RE-ADMISSÃO DO BRANDÃO com multa de 10.000 reais a cada dia não cumprido!

Fora Suely Vilela e toda a burocracia universitária!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Batalha da USP contada em outras imagens....





Mas os estudantes, trabalhadores e professores dizem: "não", mesmo que custe sangue....




....dos policiais!!!

"Porque a beleza está nas ruas!"

Maio de 68, Paris-França