terça-feira, 30 de junho de 2009

Combativos, os estudantes da UNESP-Marília continuam em greve!!!

A Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília, realizada dia 30 de junho, discutiu os rumos da greve com ocupação, que já dura 34 dias.

Nossa mobilização principiou-se no primeiro dia de aula, com um ato durante uma solenidade comemorativa dos cinquenta anos de nossa FFC. Ao longo do semestre, os estudantes construíram, em média, três atos por mês, tanto dentro quanto fora da universidade. Buscamos nos aproximar das demandas da cidade, realizando atividades abertas, panfletagens, falas e contatos com os sindicatos, trabalhadores e secundaristas desta cidade.

A UNESP-Marília passa por uma situação bastante peculiar: os estudantes foram os primeiros a entrar em greve no estado e o único lugar onde ocorreu um movimento de ocupação este ano; foi nesta FFC o primeiro lugar onde os professores entraram em greve; a UNESP-Marília foi a primeira universidade onde os três setores se mobilizaram conjuntamente pela greve.

Ao contrário dos demais lugares, nossa mobilização não se iniciou após a Batalha da USP. Entramos em greve contra os planos do governo para a educação pública (PDI, UNIVESP) e contra a demissão autoritária, ilegal e ilegítima de Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP. Além, é óbvio, das questões referentes à melhoria da universidade pública, da luta contra a precarização cotidiana dos serviços e da educação.

Hoje, os professores da FFC resolveram voltar da greve, chegando mesmo a propor um calendário para a reposição de aulas.


Os estudantes disseram não e, pela terceira Assembléia seguida, foi unânime a aprovação da continuidade do movimento grevista com ocupação, até o atendimento completo, total e irrestrito de toda nossa pauta de reivindicações.


A diretoria, a reitoria e o governo não nos comprarão com qualquer migalha. Lutamos pela melhoria da educação e contra as medidas privatistas. Lutamos contra a repressão. Lutamos pelo acesso universal à coisa pública, e pela plena realização da UNESP enquanto universidade pública, à serviço da maior parte da população.

Nossa luta, ao que parece, deve seguir segundo semestre adentro.

Esperamos mobilização dos demais estudantes, trabalhadores e professores; esperamos que todos os setores explorados nos tomem como exemplo na luta pela melhoria da qualidade de vida, pelo bem da comunidade e por uma sociedade melhor para todos e todas.

Marília, 30 de junho de 2009

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília.

Greve dos Funcionários da FFC - UNESP/Marília Continua

Em Assembléia realizada hoje, dia 30/06, os Funcionários decidiram dar continuidade à Greve, contrariando a proposta do Fórum das Seis.
A Luta dos Trabalhadores continua pelas reivindicações da pauta especifica.
Os Trabalhadores da FFC- Marilia, chamam todos os outros Trabalhadores da UNESP a darem continuidade à Greve também.

Alunos de medicina da UFSCar resolvem fazer greve em curso

O blog da greve adverte: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u588454.shtml


Os estudantes de medicina da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) estão em greve para pressionar a reitoria da universidade a melhorar o curso e a prefeitura a desenvolver a rede municipal de saúde, aonde eles cumprem a parte prática da graduação.

A assembleia que decidiu pela paralisação por tempo indeterminado, na semana passada, reuniu 148 dos 158 estudantes do curso de medicina.

Na pauta dos alunos estão, entre outras reivindicações, implementação de novas equipes do Programa de Saúde da Família pela Prefeitura de São Carlos, a conclusão do segundo módulo do Hospital-Escola Municipal até abril de 2010, investimentos em pesquisa, recursos humanos e infraestrutura nas instalações do curso, bolsas para os preceptores dos alunos e intervenção do MEC.

Instalada há quatro anos, a graduação em medicina da UFSCar funciona de maneira integrada ao sistema de saúde da cidade e é voltada para a formação de médicos para a rede pública municipal.

Segundo o reitor da UFSCar, Targino Filho, a universidade está ciente das dificuldades enfrentadas pelo curso, que está sendo construído enquanto a primeira turma ainda está em formação. "Mas se tivéssemos que ter 100% pronto para cada curso que fossemos abrir, a UFSCar não existiria", diz.

A prefeitura diz que o cronograma de entrega de obras e serviços de saúde usados pelos alunos está em dia.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Noticias sobre a reunião de negociação entre Cruesp e Forum das Seis

O blog da greve adverte: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)"


Negociações entre reitores da USP, da Unesp e da Unicamp e grevistas chegam a impasse

Simone Harnik
Em São Paulo


As negociações entre grevistas da USP (Universidade de São Paulo) e o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) chegaram a um impasse. Sem conquistas da pauta de reivindicações nesta segunda-feira (26), o Fórum das Seis, entidade que congrega a USP, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) discute agora os rumos da greve.

De acordo com o presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Otaviano Helene, os funcionários e professores das universidades estavam dispostos a negociar e cortaram pela metade a reivindicação salarial.

As categorias tiveram reajuste de 6,05% e pediam, na pauta inicial de negociações, mais 10% de aumento, referentes à desvalorização salarial das duas últimas décadas. Também solicitavam uma parcela fixa de R$ 200 concedida a todos os funcionários e professores.

Nessa segunda, a estratégia dos professores e funcionários foi requisitar mais 5% de aumento e parcela fixa de R$ 100. Mas a medida foi inócua. "A negociação não está indo para frente. Há intransigência", avalia Helene.

Não foram marcadas mais reuniões de negociação. A USP informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as conversas desta segunda-feira não ofereceram nenhuma mudança com relação à última reunião do dia 22. Por isso, o Cruesp não divulgará comunicado.

Projeto da Univesp
Segundo Helene, a única reivindicação do Fórum das Seis parcialmente atendida foi o recuo na implantação da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), projeto de ensino a distância do governo José Serra (PSDB).

A USP não implantará em 2009 o projeto, por falta de garantias de financiamento e de manutenção da qualidade. A Unesp, que ofereceria 5 mil vagas, deve reduzir o número de cadeiras no projeto.

O Cruesp se comprometeu a organizar seminários para discussão do ensino a distância durante o segundo semestre.

Outras reivindicações
Helene afirma que outras pautas, como a readmissão do servidor Claudionor Brandão, cuja demissão é tida como política pelo movimento de greve, não avançaram. Os docentes queriam também alterações no sistema de licenças da universidade, mas não houve proposta dos reitores.

Funcionários e professores da USP devem decidir se mantêm greve em suas assembleias nesta terça-feira (30).

Plenária dos Estudantes da UNESP

Convocatória


A Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília, realizada dia 22 de junho, deliberou, por unanimidade pela continuidade da greve com ocupação até a plena realização de todas as reivindicações dos estudantes mobilizados.

Preocupa-nos o fato de, após um mês de greve, termos recebido o apoio em luta de somente de um campus da UNESP e dos estudantes de Geografia do IGCE-Rio Claro. Isto nos inquieta.

A UNESP, como as demais universidades, está inteiramente submetida aos interesses da velha corja burocrática; os curtos longos anos de neoliberalismo refletem na falta de verbas, de professores, funcionários e de condições mínimas para estudo; a universidade é um feudo fechado à maior parte da população e aberto tão-somente às elites e às empresas.

Se isto já não fosse grave, o governo do estado e as reitorias têm novos rumos às universidades. A RUNESP propõe um Plano de Desenvolvimento Institucional, que submeterá esta universidade aos interesses do grande capital nacional e internacional.

O governo de São Paulo tem na manga a UNIVESP, Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Trata-se de um programa da Secretaria de Ensino Superior que visa oferecer cursos de Ensino à Distância (EaD) para a formação de professores de Ensino Básico, Fundamental e Médio.

Há a questão da repressão. Não somente se reprime com bombas e polícias; sindicâncias, suspensões, expulsões e demissões tornaram-se a política oficial para conter os descontentes com os rumos que as coisas estão a tomar. Estudantes expulsos, professores ameaçados de morte, suspensões, demissões políticas de sindicalistas.

Nós da UNESP-Marília queremos debater profundamente com os estudantes dos outros campi da UNESP. Sabemos que nosso DCE tem sérias debilidades estruturais e encontra dificuldades em articular estadualmente o ME da UNESP; além do que, o próximo CEEUF ocorrerá tão-somente no final de agosto, data bastante distante, ao menos cremos nós.

Por isso estamos a convocar uma Plenária de Estudantes da UNESP para o próximo final de semana, dias 4 e 5 de julho, na UNESP-Marília ocupada e em greve há 32 dias!

Por sermos um campus da UNESP mobilizado neste momento, temos o intuito de exportar nossa mobilização a fim de adquirir intenso apoio e maiores chances de luta contra tais decretos, tão nocivos a todos nós.

domingo, 28 de junho de 2009

Programação da Greve,para a semana do dia 29/06 ao 03/07

2ª feira (29/06): Comando de Greve - 18h

3ª feira (30/06): Assembléia Geral dos Estudantes - 19h

4ª feira (01/07): Oficina de Dança do Ventre - 16h
Debate sobre o P.D.I. - 19h

5ª feira (02/07): Debate sobre Democracia na Universidade - 19h

6ª feira (03/07): Comando de Greve - 17h
Debate sobre Acesso à Universidade - 19h



Relembrando que todos os interessados e interessadas em realizar atividades, debates ou discussões, sem nenhuma restrição de função (não é necessário ser estudante ou mesmo fazer parte do quadro da UNESP), podem apresentar sua proposta em qualquer reunião do Comando de Greve, nas datas marcadas, para que a mesma seja incluída no quadro de atividades.

As propostas também podem ser enviadas para o email: atividadesocupacao@yahoo.com.br

sábado, 27 de junho de 2009

Debate Sobre PDI, quarta-feira, dia 01/07

Convidamos a tod@s para o Debate sobre PDI, a ser relaizado na FFC-UNESP/Marília, as 19h, no prédio de Atividades Didáticas.

O PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) é um documento que planifica as ações da universidade durante os próximos dez anos. Há um amplo setor de estudantes que não concorda tanto com os conteúdos do PDI, bem como com a forma pela qual ele foi discutido, encaminhado e aprovado. Por exemplo; o Diretório Central dos Estudantes da UNESP-FATEC é contra o PDI e os estudantes da UNESP-Marília estão em greve e ocupados há 31 dias contra esse plano, dentre outras muitas coisas.

O Debate visa esclarecer a comunidade sobre o PDI, seus pontos principais e suas consequências para o Ensino Superior.

A presença de tod@s é importante neste Debate.

Convidados:

Adriano Brant Favarin (discente de Fisica da UNESP e membro da comissão de sistematização final do PDI)- a confirmar

Marcos Tadeu Del Roio (Professor do Departamento de Ciencias Politicas e Economicas da FFC-UNESP/Marília)

Felipe Luiz (discente de Filosofia e Delegado do Diretorio Central dos Estudantes da UNESP/Fatec )

Alexandre Domene (Funcionario da UNESP-MArília e Membro do C.O.)

Haverá exibição de Debate realizado em outra unidade da UNESP sobre o mesmo tema.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Assembléia geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

Na próxima terça-feira,dia 30/06, haverá Assembléia Geral dos Estudantes as 19h, no prédio de Didatica.

Pauta:

-Greve e Ocupação



A presença de tod@s é importante para que a discussão seja ampla e significativa.

Pauta de Reivindicações dos Estudantes Atualizada

PAUTA DE REINVINDICAÇÕES DOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS DA UNESP CAMPUS MARÍLIA


Contra o PDI
: pelo fim de seus trâmites nos órgãos da Universidade

- Contra a UNIVESP
: pelo fim do convênio entre UNESP e Secretaria de Ensino Superior

Contra a repressão:
-Solidariedade a greve dos trabalhadores da USP: pela imediata readmissão do camarada Brandão
Pelo fim das sindicâncias na UNESP, USP e UNICAMP

Por democracia de fato nos espaços de decisão da universidade
:
- Paridade de voto às eleições para Diretoria e Reitoria
- Paridade nos órgãos deliberativos: Conselho Universitário (suas instâncias e órgãos anexos), Congregação (suas instâncias e órgãos anexos) e Conselhos de Curso de Pós-Graduação

- Mais verbas para os ensinos fundamental, médio e superior

- Pela imediata incorporação dos trabalhadores terceirizados aos quadros da universidade

- Pela contratação de mais professores/as em todos os cursos, além daqueles que já estão em processo de contratação.

- Pela contratação de mais funcionários, inclusive para o CEES

Por uma política efetiva de Permanência Estudantil:

- Por mais bolsas BAAE: com número mínimo de 260 bolsas, com encampamento pela reitoria das bolsas BAAE oferecidas pela iniciativa privada
-Bolsa BAAE de pelo menos um Salário Mínimo
- Por mais vagas na Moradia Estudantil
- Por mais bolsas alimentação com caráter socioeconômico, vinculadas à bolsa-moradia, auxilio aluguel e bolsa BAEE
- Pelo aumento da quantidade de refeições servidas no restaurante Universitário, com proporcional aumento do número de funcionários
- Pelo Restaurante Universitário à noite já
- Por formulários de Moradia e Bolsa BAAE para estudantes de Terceira Chamada em diante.
- Bolsa Moradia para Pós-Graduandos (ordem de prioridade: graduandos –> graduados –> pós-graduandos)
- aumento no numero de bolsas de monitoria para todos os cursos
- reajuste anual de bolsa BAAE, vinculada as negociações salariais Fórum das Seis- CRUESP
- vinculação do valor das bolsas PROEX com o salário mínimo
- que as bolsas-estágio no Labi sejam de um salário mínimo
- aumento do numero de bolsas para biblioteca para alunos de biblioteconomia.

- Aumento do número de vagas no CCI, especialmente para os estudantes e funcionários (inclusive os terceirizados) e ampliação da estrutura física.

- Pela ampliação do Anfiteatro

- Pela ampliação da Biblioteca

- Pela criação de espaços de convivência estudantis adequados

-Pela adequação de todos os espaços físicos da faculdade, inclusive o CEES, aos portadores de necessidades especiais.
Pelo aperfeiçoamento da UNAMOS:
- Contratação de odontologista
- Atendimento geral na área de ginecologia (não somente preventivo)
- Sala de atendimento psicológico individual para os alunos da UNESP (núcleo de psicologia aplicada)http://www.blogger.com/img/blank.gif
- Contratação de um clínico geral

Pelo aperfeiçoamento do CEES:

- Transferência do CEES para o Campus I, para que os alunos sejam atendidos por médicos (necessidades básicas), além do centro de estudos para os cursos que estão em estágio
- Sala de atendimento para o estagio do quarto ano de Fonoaudiologia
- Materiais básicos de higiene para os CEES e melhores condições e ampliação das salas de atendimento
- Aquisição de material didático, como livros e revistas para atender a demanda dos alunos do CEES.

Laboratórios:
-Manutenção dos equipamentos no laboratório de Anatomia, junto de melhoria da estrutura e nos materiais e novas peças anatômicas.
- Melhoria do laboratório de fisiologia e cardiologia, compra de novas lentes para os microscópios.
- Laboratório de restauro para o curso de Arquivologia.
- Laboratórios de arquivos correntes (equipamentos, materiais e manutenção do espaço) para o curso de Arquivologia.

- Laboratórios com softwares específicos das disciplinas do curso de Biblioteconomia.

Atualização da estrutura acadêmica da universidade:
- criação de um departamento de fisioterapia

- criação de um departamento de terapia ocupacional

- criação de um departamento de relações internacionais.

- Adequação do Laboratório de Informática às reais necessidades de pesquisa dos estudantes

- Que os estudantes da FFC tenham isenção da taxa de inscrição nos eventos que ocorram na unidade, desde que tenham ligação com seus respectivos cursos, visando o cumprimento da carga horária de 210 horas de participação exigida até a conclusão do curso.

- Rediscussão do processo de seleção da pós-graduação no que diz respeito a exigência de uma língua estrangeira como obrigatória, sendo sua avaliação eliminatória. Além disso, que se tenha mais opções de línguas (espanhol, por exemplo)

- Construção de um centro de línguas nas dependências do campus, a fim de viabilizar o estudo de idiomas aos estudantes.

- Construção do laboratório de RI, para ter-se um espaço próprio para estudos de negociação.

- Estagiários do curso de Arquivologia nas seções administrativas do campus.

- Curso de especialização em nível de pós-graduação (latu sensu) para formação de professores em educação especial, em caráter regular e gratuito.

- contratação de professores em rdidp para o curso de Arquivoloia alem das contratações em andamento.

- Fora Suely Vilela

-Fora PM das Universidades


Marília, 28 de abril de 2009, Prédio de Atividades Didáticas, “Gramadão”.

Assembléia Geral dos Estudantes da FFC/UNESP-Marília
Comando de Greve dos Estudantes da FFC/UNESP-Marília
Diretório Central dos Estudantes da UNESP-FATEC
Centro Acadêmico de Filosofia
Centro Acadêmico de Pedagogia
Centro Acadêmico de Relações Internacionais
Centro Acadêmico de Biblioteconomia
Centro Acadêmico de Fisioterapia
Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional
Centro Acadêmico de Fonoaudiologia
Centro Acadêmico de Arquivologia
Comissão Local de Moradia Estudantil

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quadro de mobilização – 24 de junho 2009 – 16h

Quadro de mobilização – 24 de junho 2009 – 16h

ADUSP

Assembléia em 23/06 deliberou:
MANTER A GREVE.
Próxima assembleia – 30/6, 16h, no anfiteatro da Geografia.
- Será entregue abaixo-assinado na reitoria, contra a mudança na carreira docente, na quarta, 24/6. Reunião na sede da ADUSP às 14h, para ir à reitoria.
- Ida à Alesp na quinta, 25/6, 14h (defesa de mais recursos para a educação na LDO, contra a Univesp, pela democratização da estrutura das universidades públicas estaduais).

ADUNICAMP
A Assembléia permanente da Adunicamp, reunida em 23/06, deliberou:
SUSPENSÃO IMEDIATA DA GREVE.
Criação de Grupos de Trabalho (GTs) para acompanhamento das seguintes questões: Carreira, Univesp e Orçamento.
Nova assembleia na terça, 30/6, 12 horas, no auditório da Adunicamp.

SINTUSP
A GREVE CONTINUA.

STU
Assembléia do STU em 23/6 deliberou pela suspensão da greve.
A mobilização deve continuar em defesa do reajuste a da negociação da pauta.
Hoje, 24/6, 10h, ato em frente à reitoria, com o objetivo de protestar contra a postura das reitorias que trataram uma negociação salarial como questão policial e também o desrespeito e ataque a organização sindical.

SINTEPS
Reunião do Conselho de Diretores de Base (CDB), no dia 22 de maio, aprovou o indicativo de CONSTRUÇÃO DA GREVE GERAL da categoria. Assembleias realizadas em parte das ETE’s e FATEC’s, até 2 de junho, indicaram uma maioria desfavorável à greve. Diante da ausência de propostas na negociação realizada em 3/6, com a Superintendência do Ceeteps, o Sindicato indica a continuidade dos esforços no sentido de construção do movimento.

SINTUNESP

Araçatuba
GREVE ATÉ 29/6. PARTICIPAÇÃO NO ATO DO DIA 29/6.

Assis
MANUTENÇÃO DA GREVE ATÉ SEGUNDA, 29/6.
Próxima assembleia em 30/6, 14h.

Bauru ((FAAC,FE,FC,AG))
GREVE DESDE 27/05.
Assembleia permanente.

Franca
GREVE.
Próxima assembleia em 30/6.
Ilha Solteira (FE)
GREVE DESDE 27/5.
Próxima assembleia em 29/6, 14h.

Jaboticabal (FCAV)
GREVE DESDE 26/05.

Marília (FFC)
GREVE DESDE 29/5.

SINTUNESP/ASUNESP

informam que em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23/6 os Servidores Técnicos Administrativos da FFC deliberaram pelo que segue:
1- Continuidade da Greve.
2- Participação no ato público na Assembléia Legislativa de São Paulo às 14H no dia 25/06/09.
3- Solicitar ao SINTUNESP que os representantes técnicos administrativos que fazem parte do Conselho Universitário não participem do CO que ocorrerá em 25/06/09. Que o presidente do SINTUNESP leia uma nota explicando e justificando a ausência desses servidores pelo fato da categoria estar em greve
4- Nova Assembléia de avaliação do movimento na terça-feira (30/06/2009) as 14H.


São José do Rio Preto (Ibilce)
MANUTENÇÃO DA GREVE ATÉ SEGUNDA, 29/6.
Assembleia agendada para 30/6.

Campus Experimental de Sorocaba
MANUTENÇÃO DA GREVE ATÉ 29/06.

Nova assembleia na sexta, 26/6


Estudantes

Marília
A assembleia, em 23/6, deliberou pela CONTINUIDADE DA GREVE e por:
1- diante da intransigência do Cruesp, a greve continua (mesma decisão de
servidores e estudantes);
2- caravana a assembléia legislativa nesta quinta feira, dia 25, junto com
servidores e estudantes.
3- nova assembléia de avaliação no dia 30/6 após a rodada de negociação marcada pra o dia anterior.

Assis
Deliberações da assembléia conjunta (docentes e discentes) em 16/6
- GREVE (PARALISAÇÃO TOTAL DAS ATIVIDADES) ATÉ TERÇA-FEIRA, DIA 23/06, com a realização de nova assembleia de avaliação.

OBS: O campus de Assis, devido aos casos da gripe chamada “suína”, está impossibilitado momentaneamente de reunir pessoas para tomada de decisões referente ao movimento.


Rio Claro
Assembleia realizada em 19/6 contou com baixa participação de docentes. Foi discutida a situação geral das universidades públicas e, em particular, a da Unesp. Deliberou-se pela realização de uma reunião dos docentes, na próxima segunda-feira (22/06), visando elaborar um documento que reflita a preocupação da comunidade docente do campus, com o momento que estamos vivendo.


Ilha Solteira – Assembleia realizada em 23/6 discutiu:
1) Resultados das Negociações do Fórum das Seis com o CRUESP (22/06/2009);
2) Boletim Fórum das Seis.
Sabe-se que a arrecadação do ICMS está a contento. Sempre houve reajuste abaixo do crescimento do ICMS. No momento sente-se a necessidade de medir esforços para uma melhor atualização dos salários, é a hora de nos unir para uma eventual mobilização. Temos que nos ater e refletir a respeito do nosso reajuste.
Não houve deliberação, apenas agendamos nova assembleia para o dia 30/06/2009, para discussão dos resultados da negociação marcada com o CRUESP e Fórum das Seis no dia 29/06/2009.


Bauru
Assembleia realizada em 17/6 deliberou:
“Diante da gravidade do quadro, com a continuidade da presença da polícia militar no campus da USP, a assembléia deliberou visando avançar a participação dos docentes do campus de Bauru na luta: indicar os docentes Áurea e Gilberto, respectivamente como titular e suplente, como os representantes sindicais de Bauru junto a Adunesp SSind, cumprindo a função de elo entre a base o sindicato, tendo o legítimo poder de fazer os encaminhamentos necessários (representar o sindicato, convocar a assembléia) ao cumprimento das deliberações das instâncias do Sindicato; paralisação das atividades docentes no dia da negociação entre Fórum das Seis e Cruesp; constituir a Comissão de Mobilização, com o objetivo de organizar as atividades (elaboração de panfleto, divulgação interna e externa, visita à mídia etc).”


São Jose do Rio Preto
Última assembleia, realizada em 22 de maio, deliberou por solicitar ao Fórum mais esclarecimentos sobre os índices pleiteados.

DCE USP
Assembleia realizada em 4/6 decretou GREVE DOS ESTUDANTES DA USP a partir de 5/6. As reivindicações são: Retirada da PM do campus, reabertura das negociações, contra o ensino à distância, pela destituição da reitora Suely Vilela.

DCE Unicamp
A assembléia geral dos estudantes da Unicamp, que ocorreu na terça-feira, 23/6, às 12h, deliberou, por consenso, pela CONTINUIDADE DA GREVE. Os estudantes da Unicamp participarão do ato de quinta, na Alesp, e de segunda, na USP. Haverá nova assembléia na próxima terça-feira, dia 30, às 12h.

Campus da UNESP de Marília
Os estudantes estão em greve (com ocupação do prédio de aulas), reafirmada, por unanimidade em Assembléia Geral dia 22/06.


Campus da Unesp de Assis
GREVE ATÉ 23/6, quando haverá nova assembleia de avaliação.

Estudantes do IB de Botucatu Paralisados

Em assembléia realizada no dia 23/06 foi deliberado a paralisação do Instituto de Biociências de Botucatu no dia 24/06 para realização de discussões pertinentes a Univesp, PDI, presença da polícia militar nas universidades públicas e organização hierarquica das universidades.


Durante todo dia as aulas serão interrompidas para leitura de textos,
grupos de discussão, apresentação de vídeos e realização de uma plenária
ao fim dos trabalhos para deliberarmos as próximas ações.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Greve dos estudantes de Geografia da Unesp de Rio Claro

Em Assembleia dos Estudantes de Geografia da UNESP de Rio Claro, realizada nesta segunda-feira, dia 22/06, deliberou-se por Greve dos estudantes de Geografia.

Continuidade da Greve com Ocupação dos estudantes da FFC - UNESP/Marilia

Na ultima Assembleia dos Estudantes da FFC - UNESP/Marilia, dia 22/06, aprovou-se por unanimidade a continuidade da Greve com Ocupação.

A Direita se organiza na USP-SP: um novo CCC está a gestar-se?

Obs do Blog da Greve: relato de D., estudante de pós-graduação na FFLCH e funcionário da USP



ALARME DE INCÊNDIO NO BUTANTÃ

Sobre indícios de manifestações neofascistas entre estudantes na USP.


Hoje estamos de plantão no sindicato devido à ameaça de depredação por estudantes da poli organizados em torno do CDIE (Comando de defesa dos interesses dos estudantes), mas soubemos de outros como um grupo anti-comunista da FEA, e o apoio que recebem de parte das atléticas que vem arrancando cartazes e faixas por aí, mas hoje parece ser mais grave.

Sexta-feira ocorreram duas manifestações de estudantes que juntaram à noite 150 politécnicos, chamados pelos estudantes em torno do abaixo assinado contra a greve. Convidaram os estudantes que iriam ao bixop (festa de chopp realizada dentro da USP) e gritavam "morte ao Brandão !" e “usp sim, greve não”, mas devido a pressão antagônica de estudantes e funcionários, demoveram-se da intenção inicial de invadir o Sintusp (Sindicato dos trabalhadores da usp).

Tentamos conversar de manhã com alunos na ECA (Escola de Comunicação e Artes) organizados em torno do abaixo-assinado contra a greve e pela destituição do DCE caso vote-se greve em assembléia, junto a eles havia um careca (movimento de jovens skin heads da ala nacionalista fascista) que saiu quando percebeu que seria hostilizado.

Estes também intencionaram atrapalhar a assembléia dos funcionários e fazer um piquenique no Sintusp.

Alguns deles se admitiam facistas, um destes se dizia a favor da tecnocracia, isto é, pelo fim da política e do governo da sociedade somente por técnicos (conforme disse peremptoriamente) . Após conversarmos por horas tentando dissuadi-los e entendê-los, explicando como os estudantes se organizam politicamente, se eram maioria, para que colocassem então sua opinião em assembléia, e parecia que algo melhoraria, mas à tarde, descobri que o mesmo estudante havia pedido pela volta da polícia no campus e que batesse nos grevistas e que era favorável que a assembléia discuta, mas não que delibere.

Parece que são contra a participação direta onde confrontam-se com o que dizem e as conseqüências do que dizem preferindo instâncias virtuais de organização, como o Orkut, onde soltam seus juízos privados sem confrontarem- se com as conseqüências do que dizem ou indicam que se deva fazer. Do mesmo modo, “perdem a noção” quando acham que brincam como quando aparecem com cartazes escrito: “Morte ao Brandão”, “Fica PM no campus”, estes parecem não refletir sobre o que isto significa. Seja politicamente, seja sobre a dor de outro, mesmo que seja seu adversário.

À noite esperávamos pelo pior e juntamos extintores de incêndio e formas de alarme como fogos de artifício para avisarmos estudantes que estavam reunidos em outras unidades em plenária e não podiam estar ali no momento. Felizmente, quando dado o alarme os estudantes desceram e a manifestação recuou sendo confrontada com outra favorável às instâncias de representação dos estudantes na forma de “gritos de torcida” e “palavras de ordem” uma contra a outra.

Estamos lidando com militantes contra a greve que chamam atos e que são pautados pela imprensa. Apesar de que chamam suas manifestações de “Flash mobs” (palavra que tem origem nas manifestações anti-globalização), mesmo sendo chamadas por email e reproduzida na imprensa, como se esta a chamasse. A própria reitora os citou como referência de organização estudantil em artigo do jornal Folha de São Paulo, assim como outros, chamam à hostilização contra funcionários e estudantes é constante.

Porquê estudantes militam contra a representação e decisão de funcionários e estudantes se sua unidade não está em greve, é uma questão, como se fosse a favor da intervenção em outras unidades ou contra as instâncias de decisão, isto é, como se tomassem a decisão de anular as decisões das instâncias de participação direta estudantil, preferindo as indiretas. Do mesmo modo, parecem querer disputar a atenção da imprensa que muito os incentiva.

Uma aluna deste abaixo assinado de manhã, durante uma discussão havia dito que Hitler também era de esquerda. Foi interpelada sobre o que significava para ela esquerda e esta disse que Hitler era de esquerda porquê era a favor da intervenção do estado na economia.

São de formação fraca e acumulam os estereótipos de blogs de extrema-direita da internet, muitas vezes escrevendo tão mal quanto, como o estilo de recorte do texto do adversário para responder trechos aleatoriamente escolhidos, o que lembra também trabalhos de graduação de alunos “picaretas”. Quanto aos estudantes da Poli, entre eles, está ocupando uma função de liderança, como um tipo de orientador, um estudante da história apelidado de “Malufinho” que quando interpelado anteriormente sobre sua participação no grupo, havia negado à chefe do departamento de história.

Também estava envolvido no caso da estudante que chamou a polícia na história contra os piquetes e que gritaram “Fica PM!” no prédio de História/Geografia, aliás, segundo consta, era sua namorada.

Por que com tantas armas a Polícia Militar precisaria de apoiadores? Por que a estrutura de poder da USP que se mantém por si só e parece intocável precisa de apoio de algum tipo de base?
Por que quem não participa do staff acadêmico precisaria apoiar o mesmo contra quem este massacra e precariza o trabalho ? Por que tal defesa da normalidade das funções acadêmicas quando o que mais querem é, no caso de muitos deles, realizar atividades esportivas, jogar truco e tomar cerveja (ou Chopp, no caso do Bixop) como muitos dos demais estudantes, apesar de agirem como se amassem as aulas e a instituição que lhes dá certo reconhecimento social.

Tais militantes pela ordem se aglutinam em torno do reconhecimento que a própria reitoria e os jornais e blogs de extrema direita lhe dão, enquanto acontece o conflito franco no seio do movimento estudantil.

Assim, coisas que seriam corriqueiras passam a incomodar o estudantado em fúria por... normalidade. Tal desejo de revolta pela hierarquia, pela instituição que estaria lá sem a participação de sua mobilização pela ordem. Assim como sua mobilização a favor do uso da força policial contra pessoas desarmadas só porque estes, junto com alguns professores, identificam como a fonte do mal da universidade. Justamente estes que se levantam contra a precarização do trabalho, a estrutura de poder viciada da universidade, sua privatização, sua violência e seu elitismo.

De qualquer forma, abriu-se a caixa de pandora e soa o alarme de incêndio no inóspito Jardim do Butantã.

sábado, 20 de junho de 2009

Moção de Repúdio aos Manifestantes Reacionários da USP

Moção de Repúdio aos Manifestantes Reacionários da USP

A classe operária é aquela que mantém os mecanismos deste sistema em funcionamento. É a classe operária que proporciona boa vida aos ricos. São os trabalhadores da USP que mantêm a melhor Universidade do país em funcionamento.

Todavia, as condições em que essa classe tem de efetuar todas as atividades que lhe são impostas, são as condições de opressão, são as condições de miséria e desprezo. Tudo querem arrancar dessa classe empobrecida!Às mais precárias situações querem submeter à verdadeira base da sociedade, os trabalhadores!

O Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília entendem que os grevistas da USP estão dando exemplo a todos os trabalhadores e trabalhadoras do mundo. Somente com muita luta os trabalhadores e trabalhadoras da USP sairão vitoriosos.

No entanto, a burguesia e seu grupo de reacionários em formação, tentam grosseiramente impor aos trabalhadores e trabalhadoras o retorno às precárias condições de opressão e submissão.

Repudiamos veementemente aqueles que se opõe à legitima luta que esta sendo construída, com muito esforço e seriedade pelos operários da USP.

A atitude desses grupos patronais é a expressão efetiva da verdadeira vontade que os burocratas e os “PATRÕES” da USP têm: colocar os homens e mulheres que sustentam os altos salários da USP nas condições de semi-escravidão.

A direita pseudo-organizada da USP conseguiu reunir dia 19 de junho 150 manifestantes em um ato simbólico de 10 minutos em frente ao SINTUSP. Suas palavras de ordem eram “MORTE AO BRANDÃO!” “MORTE AOS TRABALHADORES”; ainda que, de fato, estas palavras não tenham sido proferidas, eis o desejo profundo dos escroques lá presentes. Os filhos da burguesia conseguiram se articular e atuar de forma expressiva contra um honesto trabalhador oriundo da classe explorada, da classe sofrida, e é isto que a burguesia sempre quis e sempre fez mesmo.

O Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília REPUDIA a camarilha que buscou atentar contra os trabalhadores da USP. Estes nada mais são senão correia de transmissão dos ditames do governo do estado e da reitoria da USP.

QUE A LUTA DOS TRABALHADORES SEJA VITORIOSA!
FORA REACIONARIOS DA UNIVERSIDADE!
PELA READMISSÃO DO CAMARADA BRANDÃO JÁ!

Marília, 19 de junho de 2009

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Curso a distância adiado na USP

O blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções!)


http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult4528u718.jhtm

Dilema com governo adia curso a distância da USP


O curso a distância para formação de professores da USP (Universidade de São Paulo) é motivo de mais um desentendimento entre a instituição e o governo do Estado. O convênio para que o curso fosse oferecido por meio do programa estadual Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) no segundo semestre ainda não foi assinado porque as duas partes não chegaram a um acordo. Por causa disso, o curso só deve começar no ano que vem.

Apesar de a não implementação de cursos a distância ser parte das reivindicações da greve na USP, que dura 46 dias, os problemas começaram antes. Governo e universidade concordam que o curso tem qualidade, deve ser implementado e os grevistas estão desinformados sobre ele. A discórdia vem do fato de professores da USP envolvidos no projeto considerarem que o governo quer interferir no curso e usar as informações provenientes dele. "Só vamos assinar o convênio se for como entendemos que deve ser, não como o governo quer. Esse é um curso da USP, feito pela USP", afirma José Cipolla Neto, coordenador do novo curso.

Segundo o secretário estadual de Ensino Superior, Carlos Vogt, a Univesp vai apenas viabilizar os cursos oferecidos pelas universidades, com apoio financeiro e tecnológico. "Deve estar havendo algum mal-entendido quanto àquilo que a secretaria deseja. A secretaria não tem competência para oferecer curso nenhum." Vogt confirma que a secretaria tem interesse em compartilhar o banco de dados que será produzido pelo curso - um dos itens dos quais a USP discorda. "Temos de fazer acompanhamento, avaliação, porque a secretaria é corresponsável pela iniciativa."

Alunos, professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) protestaram ontem contra a presença da Polícia Militar no câmpus da USP no Butantã. O ato começou em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo) e terminou no largo São Francisco. Para o coordenador do Fórum das Seis, João Chaves, o resultado foi positivo. "Esperávamos 3 mil pessoas, mas calculo que chegamos a cerca de 10 mil." Para a PM, o número foi de 1,5 mil manifestantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os filhos da burguesia organizando-se na USP-SP contra a greve dos trabalhadores

O SINTUSP demanda apoio imediato:

apoio: moções contra os filhos reacionários dos burgueses; ida á USP para defender o sindicato.

O blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)


"Greve da greve" na USP durou dez minutos; estudantes cercaram assembleia de funcionários

Ana Okada

Em São Paulo

Ao meio-dia desta sexta (19), cerca de 150 manifestantes fizeram um protesto relâmpago contra a greve de funcionários, docentes e estudantes da USP (Universidade de São Paulo). Ao todo, o evento não chegou a dez minutos, conforme informaram alguns participantes.

A intenção era justamente essa, fazer um protesto nos moldes do chamado "flash mob" (expressão em inglês que significa mobilização instantânea, em tradução livre). Denominada "greve da greve", a mobilização foi convocada via internet, por e-mail e em perfis de redes sociais.

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult105u8260.jhtm

Ato "greve da greve" teve incidente de agressão

# "Caras de bochechas rosadas vêm aqui sem ter ideia da situação do país", diz grevista da USP

Ana Okada/UOL
Nesta sexta (19), participante da assembleia do Sintusp quis agredir estudantes que se manifestavam contra a greve; ocorrência foi isolada

"A ideia não era fazer número [volume], mas vir fazer uma manifestação pacífica porque não aguentamos mais as greves que ocorrem todos os anos", contou Gustavo Daineze, estudante da ECA (Escola de Comunicações e Artes). "Sistematicamente temos nossos cursos prejudicados."

Os engajados no protesto relâmpago simplesmente correram ao redor de um grupo - bem mais numeroso - de funcionários que se reúnem em frente à sede do Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP). Os manifestantes, alunos em sua esmagadora maioria, avançaram sobre os funcionários, mas sem entrar em confronto.

Chute e pontapé
Isoladamente um participante da assembleia do Sintusp revidou a provocação e partiu para cima dos estudantes que se dispersaram imediatamente.

Um mestrando de engenharia da computação da Escola Politécnica, Ivan Terng, relatou ter levado chutes e pontapés de um participante da assembleia do Sintusp. "Quando acontece alguma manifestação contra a greve, todo mundo é de extrema direita, radical", disse reclamando da reação dos estudantes e funcionários grevistas.

Dentre os manifestantes havia até uma mulher que se dizia mãe de um estudante da USP. "Vim como cidadã [protestar contra a greve]"

Guarda universitária
Por volta das 12h30, seis integrantes da guarda universitária chegaram ao local e ficaram observando os grupos que permaneceram por ali.

Alguns manifestantes foram se reunir no espaço atrás do Sintusp, a chamada "Prainha". Outros permaneceram próximos aos estudantes e funcionários da assembleia do Sintusp e discutiam a legitimidade da greve.

Os participantes da manifestação fizeram questão de frisar que estavam ali de forma pacífica e que não pretendem confronto.

Greve da USP
Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) estão em greve desde 5 de maio. A pauta do movimento é reajuste salarial de 16% mais um aumento de R$ 200 no salário e ela é compartilhada com os funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

No caso da USP, existe ainda outras duas reivindicações. Primeiro, a readmissão de Claudionor Brandão, ex-servidor, demitido por justa causa - cujo desligamento da USP é analisado pelo Fórum das Seis (entidade que congrega os servidores das três universidades) como político. O movimento também exige o fim da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), que é o projeto de ensino a distância do governo do Estado de SP.

Na última quinta (18), alunos, docentes e funcionários fizeram uma passeata do Masp (Museu de Arte de São Paulo) até a Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

NOTÍCIAS DO ATO UNIFICADO NESTA QUINTA, 16 DE JUNHO

Ato Unificado em São Paulo (18/06):


Nesta quinta feira, 18 de junho, milhares de manifestantes (o blog da greve, presente no ato, estima entre 4,5 e 5 mil) tomaram às ruas de São Paulo para mostrar à burocracia universitária e ao neoliberal governo de SERRA a força e a unidade do movimento.

Concentrados no MASP até às 14 horas, os manifestantes saíram em marcha pelas ruas da capital, expondo à população paulistana quais os motivos da greve e o porquê da reitora da USP, Suely “Videla” ter apelado à força dos cães de guarda da burguesia (conhecido como policiais) contra as mobilizações legítimas dos três setores das Públicas Paulistas.

Vigiados bem de perto por forte aparato policial, o ato não foi, contudo, reprimido pela PM, dada as péssimas repercussões que a Batalha da USP, do dia 09 de junho, causou ao governo do privatista SERRA e ao REI-torado de Suely. Quem cumpriu o papel de repressão foram alguns burgueses, residentes na Av. Paulista, que jogaram ovos e garrafas n@s manifestantes, chegando mesmo a ferir uma estudante uspiana. O fascista responsável pelo ataque à manifestação foi preso pela PM.

A marcha seguiu até o Largo do São Francisco, onde se localiza a Faculdade de Direito da USP (FDUSP). O objetivo era mostrar que não admitiremos a polícia nas universidades; na USP, foi João Grandino Rodas, Diretor da FDUSP, a propor no C.U. (Conselho Universitário) a medida que permite a entrada da PM na USP. A FDUSP amanheceu trancada no dia do ato, por determinação do fascistóide Rodas, que bem sabia o rumo que o Ato Unificado tomaria.

Segunda-Feira haverá uma reunião Fórum da Seis-CRUESP, para decidir os rumos das negociações. Outro Ato Unificado terá lugar, desta vez na Reitoria da USP, sede atual do CRUESP. Ônibus virão da USP, UNESP e UNICAMP no interior, para somar-se aos trabalhadores e estudantes da capital, mostrando que não admitimos o autoritarismo das REI-torias, notadamente de Suely “Videla”


PARIDADE JÁ!!!

MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA!!!

POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE, À SERVIÇO DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO!!!


o blog da greve adverte a todos e todas: links para notícias da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)!


http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1199359-5604,00-MORADORES+ATIRAM+OBJETOS+EM+PARTICIPANTES+DE+PASSEATA+NA+PAULISTA.html

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1199517-5604,00-TERMINA+ATO+DE+GREVISTAS+NO+LARGO+SAO+FRANCISCO.html

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1199298-5604,00-VEJA+FOTOS+DA+MANIFESTACAO+DOS+GREVISTAS+DA+USP+UNESP+E+UNICAMP+NA+PAULISTA.html

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u582971.shtml

http://educacao.uol.com.br/album/20090618-protesto-usp-unesp-unicamp-paulista_album.jhtm?abrefoto=12

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=apos-atrito-com-pm-estudantes-da-usp-protestam-com-flores-04023066D8A94346&mediaId=245630

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/18/ult105u8254.jhtm

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u583011.shtml

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES DA FFC-UNESP/Marília

Comunicamos a tod@s @s estudantes que dia 22 de junho de 2009, segunda-feira, terá lugar nesta FFC uma Assembléia Geral dos Estudantes, seguindo as deliberações do Comando de Greve.

Pauta:

- Negociação com o Reitor
- Mobilização Estadual
- Greve

Horário: 19h30, no Mini anfiteatro Ocupado da FFC (Sala 61)

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

terça-feira, 16 de junho de 2009

Estudantes de Marília: resistência à burguesia e seus planos de universidade

ESTUDANTES DA UNESP-MARÍLIA:

TRÊS SEMANAS EM GREVE COM OCUPAÇÃO!!!!

No dia 26 de maio de 2009, os estudantes da UNESP-Marília entraram em greve e decidiram ocupar o prédio de atividades didáticas, até que suas reivindicações fossem cumpridas em sua totalidade. Quais as reivindicações?

A universidade pública está em frangalhos. Sobram aos estudantes, funcionários e professores motivos para que façam uma greve para cada ponto em que o Estado e a reitoria falham (deliberadamente) em relação às estruturas universitárias e à relação que a universidade mantêm com a sociedade.

Além das melhorias na estrutura física da universidade (que por si só já reclama dezenas de mobilizações radicalizadas), a greve que os estudantes de São Paulo desenvolvem este ano é eminentemente política. Bem entendido: estamos a lutar contra um projeto de universidade que, ainda que não claro em suas minúcias, está bastante explícito em seus contornos.

Três coisas inquietam o sono dos estudantes da UNESP-Marília: PDI, UNIVESP e Repressão.

O PDI, Plano de Desenvolvimento Institucional, é como que a oficialização de um movimento que já estava a se dar há muitos anos na UNESP, bem como em praticamente todas as universidades públicas. Trata-se de sua privatização. Não qualquer privatização; são poucos os governantes que pagariam o custo político de colocar uma universidade à venda. Mas o capitalismo tem muitos meios, além do que, a burguesia, seus políticos-servos e os professores capachos são bastante ardis, sabendo bem se movimentar com a devida astúcia. As coisas, de uma forma geral, têm início, meio e fim. Ocorre o mesmo em relação à universidade. Isto dito, compreendamos: não se trata de privatizar “os inícios” da universidade (vestibular, concursos, ) mas os meios (financiamento, gestão, grade curricular) e fins (ao que se destina o que a universidade produz, isto é, conhecimento). O PDI propõe e implementa que as ações da UNESP – uma escola, antes de tudo – sejam pensadas e geridas tais quais ações de empresas; doutro lado, atrela fundamentalmente a UNESP a grandes empresas, descaracterizando-a enquanto universidade pública, se levarmos a fundo o que isto significa.

Há outros pontos críticos no PDI, que se ligam diretamente à política privatista, neoliberal e contrária aos pobres de SERRA. Universidade Virtual do Estado de São Paulo, UNIVESP; eis o nome do demônio que nos cumpre exorcizar. Estamos a dizer daquele programa da Secretária do Ensino Superior que oferece vagas de Educação à Distância (EaD) nas Três Públicas Paulistas. Por baixo do discurso de democratização está um ataque ferrenho dos neoliberais a um dos nichos mais fortes de resistência à suas políticas, ou seja, as universidades públicas. O EaD desresponsabiliza diretamente o Estado de uma de suas funções primordiais, segundo a histórica constituição de 88: garantir, a todos e todas, educação pública, gratuita e de qualidade. Que seja dito que a UNIVESP expandirá maciçamente as vagas no ensino superior sem aumentar repasse de verbas à universidade; é como se a universidade quisesse vestir a mesma calça após engordar seis mil e seiscentas vagas.

Não cabe!

Se levarmos em conta outro quesito chamado “qualidade”, bastante importante cremos nós da UNESP-Marília, a UNIVESP é tanto mais deplorável quanto o número de vagas que busca oferecer do dia para noite. Se perguntarmos ao reitor e ao governador

O canalha Serra adota este tipo de política não à toa. Lembremo-nos: em 2010 a Presidência de nossa república estará em jogo. Lulla e Serra, malgrado os ataques entre um e outro, estão a propor o mesmo projeto político-econômico; dito isto, o governador paulista quer diferenciar-se do petista de quatro dedos, mostrando-se mais capaz de gerir os negócios comuns da burguesia brasileira.

Quando Serra manda a reitora da USP demitir o diretor do SINTUSP, Claudionor Brandão, e a Tropa de Choque protagonizar aquilo que, esperamos, seja conhecido como Batalha da USP (dada a dignidade que os estudantes e funcionários presentes deram diante da truculência da PM); quando estas ações são tomadas, o que está Serra a fazer? Respondemos: mostrar-se capaz de dar conta dos movimentos sociais, dos trabalhadores, enfim, de qualquer um que oponha-se às medidas neoliberais.

Somente uma saída mostra-se viável aos três setores das Públicas Paulistas: a luta radical! A luta levada aos seus últimos termos!

Trata-se de uma questão que escapa a qualquer estudantes individualmente.

Trata-se do que será, ou deixará de ser a educação pública em nosso estado.

O que será a educação pública, a universidade, o movimento estudantil, o movimento dos trabalhadores?

Ele nada mais será senão aquilo que dele fizermos, ou, pior, o que deixarmos que dela seja feita. A educação tornar-se-á o que lutarmos para que ela seja.

Eis nossa perspectiva. Eis os motivos que nos levam a continuar em greve e ocupados nestas três semanas, ainda que praticamente isolados na UNESP.

Pedimos que cada estudante reflita bem sobre o que estamos a dizer. Nosso movimento, salientemos, não é brincadeira. Temos claro quais os ataques do governo e sua profundidade.

Temos ainda mais claro que, dada a gravidade da situação, somente a greve estadual, unificada pode nos salvar.

Unespianos: respondam a nosso chamado.

É o que dizemos. É o que requisitamos.

É o que defendemos.

Exposto está tudo o que tínhamos a dizer.

Que nossas bandeiras triunfem, pois elas são as bandeiras da maior parte da população e dos estudantes.

São as bandeiras do futuro que buscamos construir

Marília, 17 de junho de 2007, QG (sala 48 ocupada)

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

A Burocracia Acadêmica da USP unida para defender Suely VIDELA

o blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

Diretores da USP divulgam carta de apoio à reitora

Ter, 16 Jun, 08h35


Diretores de 38 faculdades, institutos, escolas e centros da Universidade de São Paulo (USP) divulgaram carta em apoio à reitora Suely Vilela e à presença da Polícia Militar no câmpus na última terça-feira. Dez unidades não assinaram o documento, entre elas a Escola de Comunicações e Artes (ECA), a Faculdade de Educação e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Há uma semana ocorreu confronto entre PM e manifestantes na Cidade Universitária, um estudante e cinco policiais ficaram feridos e três integrantes do sindicato dos funcionários foram detidos.

A manifestação de terça-feira convocada pelo diretório e por sindicatos pedia reajuste salarial e reintegração do sindicalista demitido Claudionor Brandão. Na carta, os diretores reafirmam "valores democráticos e éticos que devem reger a vida universitária", no convívio com o contraditório, debate de ideias e "o inegociável respeito aos direitos humanos e constitucionais". E que dão "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional". As sete unidades de Ribeirão Preto, onde a reitora foi professora e diretora, apoiam o manifesto. Outros dois centros de Ribeirão, não mencionados no site da USP como unidades, também assinaram.

O site da USP mostra 46 unidades na universidade. A carta, que foi preparada em reunião que chamou todos diretores de unidades, refuta a violência "seja por grevistas ou por policiais". E diz que grevistas devem preservar o acesso ao trabalho, sem ameaça ou dano às pessoas ou ao patrimônio público, "como os que geraram, em primeira instância, a necessidade das ações judiciais de reintegração de posse e a subsequente presença da polícia no câmpus".

A passeata de protesto contra a presença da Polícia Militar no câmpus e pela saída da reitora Suely Vilela foi adiada de hoje para quinta e seu trajeto foi alterado: inicialmente da reitoria até o Masp, agora deve ser do Masp até a Faculdade de Direito no Largo São Francisco, a partir das 13 horas. O motivo é ter mais tempo para reunir pessoal "da Unesp e da Unicamp", disse Gabriel Casoni, diretor do Diretório Central dos Estudantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://br.noticias.yahoo.com/s/16062009/25/manchetes-diretores-da-usp-divulgam-carta.html

A Justiça burguesa volta atrás: Brandão ainda está demitido (por isso não confiamos nas instituições da democracia burguesa!!)

o blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

Cassada liminar que obrigava USP a readmitir funcionário

A Universidade de São Paulo (USP) anunciou no começo da noite, por meio de nota, que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) cassou a liminar que determinava a reintegração de Claudionor Brandão ao quadro de funcionários. Diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), ele foi dispensado no fim do ano passado. "Permanece, portanto, o ato praticado pela Universidade, que demitiu, por justa causa, o referido servidor", informou a instituição. Para reverter a decisão da 26ª Vara da Justiça do Trabalho, que ordenava a volta do empregado, a consultoria jurídica da universidade entrou com um mandado de segurança.

O técnico em manutenção de refrigeração trabalhava desde 1987 na USP e é um dos líderes da greve que na última terça-feira terminou em confronto entre a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM), e professores, funcionários e estudantes. Brandão foi um dos três manifestantes detidos por crimes de dano ao patrimônio público, desacato à autoridade e resistência à prisão. A readmissão do dirigente é uma das reivindicações da greve organizada pelo Sintusp.

Brandão foi demitido sob a acusação de dano ao patrimônio público. A direção da USP argumentou que em 2007 o ex-funcionário depredou a reitoria da universidade durante invasão de funcionários e estudantes. A universidade ainda entrou na Justiça com dois processos contra o dirigente. Um deles, aberto em 2002, o acusa de danificar laboratórios da USP com produtos químicos. O outro o denuncia por invasão à biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, em 2005. Brandão nega todas as acusações.

http://br.noticias.yahoo.com/s/15062009/25/manchetes-cassada-liminar-obrigava-usp-readmitir.html

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Construir a Greve: mobilizar os estudantes!!

segue link para um excelente vídeo produzido pelos camaradas estudantes da UNESP-Franca para construir a mobilizaçao nos diversos campi da UNESP!!!

http://www.youtube. com/watch? v=BpbutefVvXo

Confirmado: Justiça burguesa determina readmissão de Brandão!!! Leia a notícia na mídia também burguesa!

o blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)

Liminar obriga USP a readmitir funcionário sindicalista

Readmissão estava entre as reivindicações de grevistas.
Reitoria ainda não se manifestou sobre a liminar.

Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1194827-5604,00-LIMINAR+OBRIGA+USP+A+READMITIR+FUNCIONARIO+SINDICALISTA.html

Uma liminar concedida pela 26ª Vara da Justiça do Trabalho na semana passada e entregue nesta segunda-feira à Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) determina a readmissão do sindicalista Claudionor Brandão ao quadro de funcionários da universidade. Essa era uma das reivindicações de greve do Sindicato dos Funcionários da USP (Sintusp). A Reitoria ainda não se manifestou sobre a decisão judicial.
Ele havia sido demitido em novembro de 2008 após ser condenado em processos administrativos por dano ao patrimônio, desacato e desobediência em diferentes momentos. Na semana passada, ele chegou a ser detido e levado à delegacia quando manifestantes grevistas entraram em confronto com a Polícia Militar.
"Foi uma vitória dos trabalhadores, foi uma vitória do movimento", afirmou ao G1 Brandão, 52 anos. "Isso prova que a USP não agiu de acordo com a lei. Patrão nenhum pode demitir dirigente sindical sem abrir um inquérito na Justiça do Trabalho." Ele é técnico em manutenção de refrigeração e ar condicionado e trabalha há quase 22 anos na instituição.
Segundo ele, um dos processos abertos data de 2002 e é o acusa de jogar um produto químico em um dos laboratórios da universidade. Brandão diz que nem estava no local. Em outro processo, ainda de acordo com ele, a universidade afirma que ele participou em 2005 de uma invasão da biblioteca da FAU para apoiar funcionários em greve. Ele nega a invasão e diz que o objetivo era pressionar para que houvesse aumento das verbas para as universidades paulistas.
No ano seguinte, ele afirma que participou de uma manifestação em frente à Reitoria para apoiar funcionários terceirizados da universidade. "O sindicato desses trabalhadores veio até o campus e começou a nos bater. Eu tentei entrar na Reitoria para telefonar. Bati no vidro e o vidro cedeu. Fui condenado acusado de danos ao patrimônio", afirma.
Houve até uma acusação de assédio sexual feita pela mulher de um outro sindicalista oponente. "Isso aconteceu para me desmoralizar por faltavam dois meses para inscrição para as chapas na eleição do sindicato", diz.
A assessoria de imprensa da Reitoria da USP confirmou que a universidade recebeu o oficial de Justiça, mas que, por enquanto, não iria se manifestar. É possível que seja divulgada uma nota até o final da tarde.

link para a notícia no yahoo: http://br.noticias.yahoo.com/s/15062009/25/manchetes-justica-obriga-usp-readmitir-lider.html

Plenária estudantil na Unesp-Marília, dia 17/06/2009

ATENÇÃO:

PLENÁRIA ESTUDANTIL: "Quais os rumos da greve?"

A Tropa de Choque invadindo a universidade!

Polícia batendo em estudantes na USP!

Greve de Estudantes na USP, UNESP e UNICAMP!

Trabalhadores das Três Públicas em Greve!

Professores em greve na USP, UNICAMP e em dois campi da UNESP (Marília e Assis)

Ocupação estudantil na UNESP-Marília!

O que fazer diante deste quadro???

Venha debater conosco na UNESP-Marília ocupada e em greve!!

Dia 17 de junho, às 19h, na FFC-UNESP/Marília.

Pauta:

- informes da Greve com Ocupação

- Discussões a respeito dos rumos da greve

Compareçam!

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

Re-admissão de Brandão!

O blog da greve teve acesso a boatos (portanto, informação não confirmada!) de que a Justiça burguesa expediu liminar pela imediata RE-ADMISSÃO DO BRANDÃO com multa de 10.000 reais a cada dia não cumprido!

Fora Suely Vilela e toda a burocracia universitária!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Batalha da USP contada em outras imagens....





Mas os estudantes, trabalhadores e professores dizem: "não", mesmo que custe sangue....




....dos policiais!!!

"Porque a beleza está nas ruas!"

Maio de 68, Paris-França

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Partidão se manifesta contra a Repressão policial na Batalha da USP

Nota política do PCB sobre a invasão policial da USP

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à ação brutal da Polícia Militar verificada ontem, dia 09 de junho, contra estudantes, professores e funcionários da USP. A invasão do campus universitário, com tropas de choque, tiros e bombas é uma violência insana que lembra os piores momentos da ditadura militar. O PCB entende que é inaceitável a presença da PM no campus universitário e que estas tropas devem se retirar imediatamente das dependências da USP.

Esta invasão é o reflexo de um gradual processo de criminalização dos movimentos sociais em nosso país, particularmente no Estado de São Paulo. Portanto, não há novidade nesse vergonhoso episódio. A emblemática invasão do Campus da Unesp de Araraquara, em 2007, inaugurou o “ciclo” da perseguição de estudantes, funcionários e professores das Universidades do Estado de São Paulo, do “prendo e arrebento” e do “diálogo acadêmico” com a tropa de choque. Os reitores das Universidades estaduais paulistas e o Cruesp, transformaram- se em gendarmes acadêmicos do governador Serra e de seus cacoetes autocráticos de pequeno Napoleão da Moóca.

A reivindicação dos funcionários, estudantes e professores das três Universidades é mais do que justa e pressupõe a defesa dessas importantes instituições agredidas constantemente pela fúria privatista do governador Serra e de seus aliados. Além das reivindicações salariais, os trabalhadores das Universidades públicas de São Paulo estão lutando por mais verbas para a educação, por melhoria das condições de trabalho e de estudo, por mais de pesquisa e, o que se constitui como ponto central: a contratação de professores e a ampliação de vagas.

O governo Serra, com a conivência do Cruesp, tenta implantar aceleradamente o programa de educação à distância, alegando a “democratização” do acesso às Universidades públicas do Estado. No entanto, especialistas e pedagogos têm criticado essa modalidade “educacional” porque o ensino presencial é fundamental para a formação de profissionais. Essa medida esconde a intenção de desmonte da Universidade pública, de reduzir a contratação de professores e de terceirizar as atividades docentes e funcionais dessas instituições de ensino e de pesquisa. O PCB repudia essa política de lesa-universidade, profundamente prejudicial à democracia, à sociedade e ao desenvolvimento científico do Estado de São Paulo.

Diante destes fatos, os comunistas entendem que é insustentável a permanência da senhora Suely Vilela na reitoria da USP, por sua conduta autoritária e arrogante e por sua opção pela truculência saudosista da ditadura militar. EXIGIMOS sua imediata renúncia e a eleição direta para o cargo de reitor, com a ampla e democrática participação de toda a comunidade acadêmica! Exigimos a imediata retirada das tropas policiais da USP. Exigimos a reabertura das negociações com o Fórum das Seis e a reintegração do companheiro Brandão nos quadros de funcionários da USP. Exigimos o fim das perseguições aos sindicalistas e estudantes.

Comissão Política Nacional do PCB

Junho de 2009

Charges de Latuff: o casal da repressão SERRA-SUELY; e a reitora PM



GRITO DE GUERRA: FORA PM DO MUNDO!!!

Lulla imita Serra: Exército brasileiro de ocupação invade universidade no Haiti

Exército Brasileiro invade a Universidade de Porto Príncipe (Haiti)

do sítio: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/06/448793.shtml

A Universidade Pública de Porto Príncipe (HAITI) está sendo invadida pelas tropas brasileiras . O conflito é esse: o parlamento, desde o dia 5 de maio votou para aumentar o salário minimo de 70 para 200 gourdas ( a taxa é 42 gourdas = 1 dolar). A burguesia deu uma conferência no dia 13 para prometer que ia fazer tudo o possível para impedir a publicação dessa lei. No dia 3 de junho (quarta-feira), os estudantes sairam na rua para expressar seu apoio à classe trabalhadora e aos operários. As tropas militares brasileiras prenderam 40 estudantes entre os dias 3 e 4 de junho. A partir daí, os estudantes continuam saindo todos os dias até ontém para forçar o presidente da República à publicar a lei. Hoje, a Minustah está invadindo a Universidade. Isso está acontecendo no momento que estou escrevendo (13h33min). Ninguém sabe ainda o que vai occorer e quantas pessoas elas vão matar.

NOTA DO BLOG: O transformista Lulla mantêm desde 2007 Tropas Brasileiras no Haiti, cumprindo o papel de testa-de-ferro do imperialismo internacional. Primeiro país a aboliar a escravidão na América, o Haiti sempre foi visto como rebelde pelos cães yankees. O último predidente do país, Jean-Bertrand Aristide, foi deposto diversas vezes por golpes patrocinados pela CIA, quer dizer, pelo imperialismo estadunidense. Cabe lembrar que este mesmo Jean-Bertrand, foi tantas vezes eleito pela população quantas vezes deposto.

Fora Tropas Brasileiras do Haiti!!!
Fim do massacre à população haitiana!!!
Abaixo o imperialismo!!!
Pela autodeterminação dos povos!!!

Quadro de Mobilizações no Estado

QUADRO DA MOBILIZAÇÃO:

ESTUDANTES EM GREVE

USP
História
Artes Plásticas
Geografia
Filosofia
Letras
ECA
Artes Cênicas
Ciências Sociais
Audiovisual
Pedagogia
FAU

UNESP
Marília (com ocupação)
Assis

UNICAMP
Pedagogia
IFCH [Filosofia e Ciências Humanas]

FUNCIONÁRIOS
USP
UNESP
UNICAMP

PROFESSORES
USP,
UNICAMP
UNESP - Marília
UNESP - Assis

Greve de Estudantes e Professores da Unesp de Assis

Realizado Assembléia conjunta dos segmentos de Professpres e Estudantes, no dia 10/06/2009, ao meio dia, Deliberou-se GREVE dos dois segmentos, em protesto contra INVASÃO da tropa de choque ocorrida no último 09/06/09, na USP.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Link de fotos e videos da manifestação que foi reprimida pelos cães da burguesia na Batalha da USP

http://www.youtube.com/watch?v=umPd5Sz9tjQ

http://www.youtube.com/watch?v=VHQlmwf7U6I

http://www.adusp.org.br/galeria/index.php (fotos)

http://www.youtube.com/watch?v=zYnvT4nqK3M (video)

http://www.youtube.com/watch?v=kc2v98cjUrc

http://band.com.br/conteudo.asp?ID=148926 (video)

http://www.youtube.com/watch?v=DSgoXlmufD4 (video)

http://www.youtube.com/results?search_type=&search_query=confronto+usp&aq=f (video)

http://www.youtube.com/watch?v=PC37Kv-Jfiw (video)

http://www.youtube.com/watch?v=kGeBa6P0mAY&NR=1 (video)

http://www.youtube.com/watch?v=F1TCuQTsvBk (video)

http://www.youtube.com/watch?v=_dYAewhUWnI (video)

http://www.youtube.com/watch?v=ml9YQvqh47U&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=kGeBa6P0mAY&NR=1 (video)

http://band.com.br/conteudo.asp?ID=148812

http://band.com.br/conteudo.asp?ID=148831

http://www.youtube.com/watch?v=SF71x_cMWy0

http://www.youtube.com/watch?v=hGNkrT0Mu9U

http://www.youtube.com/watch?v=IrqQdy7aWJA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=spu3ADUnJmc

http://www.youtube.com/watch?v=_dYAewhUWnI

http://www.youtube.com/watch?v=xwL-b6LUOb4

http://www.youtube.com/watch?v=spu3ADUnJmc&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=UrHicaECipU&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=rygFRO_yvoo

http://www.youtube.com/watch?v=sIVLuuag9G0

http://www.youtube.com/watch?v=umPd5Sz9tjQ

http://www.youtube.com/watch?v=fVlZYCCTAQQ

http://www.youtube.com/watch?v=deUf8An9Q1o

http://www.youtube.com/watch?v=ml9YQvqh47U

Alunos e professores da Unicamp iniciam greve nesta quarta-feira

10/06/2009 - 19h32
Alunos e professores da Unicamp iniciam greve nesta quarta-feira


Após assembleias realizadas nesta quarta-feira (10), estudantes e docentes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aderiram à greve de funcionários das três universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp). As duas categorias decidiram entrar no movimento em repúdio ao confronto ocorrido entre policiais e manifestantes no campus da USP (Universidade de São Paulo) na última terça-feira (9).

Moção de repúdio à repressão da manifestação na USP

Moção de repúdio à repressão da manifestação na USP


Há muito tempo os trabalhadores, estudantes e professores das universidades públicas do Estado de São Paulo, vem através de muitos esforços buscando, através de lutas históricas, a melhoria das condições em que a educação deve se realizar.
No ano de 2009 iniciou-se a luta contra o Ensino à Distância, contra a falta de funcionários e professores. Particularmente na UNESP, a luta é também contra o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional).
Os estudantes, os funcionários e os professores entendem que a luta é legítima! Visto que as medidas tomadas pelo Governo Serra e pelas Reitorias, não têm discussões em suas bases e são extremamente contrárias às verdadeiras necessidades da sociedade.
Dessa forma, entendemos que a luta efetiva deve continuar, contra medidas que tem como fim essencial a realização das vontades da classe Dominante!
A cada ato que concretizamos, a cada manifestação que participamos, estamos mostrando à burguesia e ao seu Comitê Burocrático chamado Estado, que as classes oprimidas não se calam frente à barbárie! Barbárie, pois somos obrigados a nos organizarmos da forma que um grupo minoritário da sociedade impõe através da força.
Nós, estudantes da FFC-UNESP/Marília, estamos em Greve com Ocupação desde dia 26/05, contra os mesmos burocratas, contra a mesma burguesia, que quer manter a maioria sob dominação a todo custo.
O que o Estado (aparelhado por organismos como a Reitoria e a Polícia) faz é justamente prosseguir nos ataques àqueles que pretendem mudar a ordem de coisas atual. As medidas que são tomadas pelos verdadeiros inimigos da sociedade vêm em forma de bombas de efeito moral, de gás lacrimogêneo, de balas de borracha.
O combate está entrando em momentos predominantes da luta de classes. O nível de repressão que está sendo aplicado aos que tentam ir contra os planos que visam manter a burguesia dominante e o Estado dominador, é cada vez mais radical.
A presença da polícia em espaço que, por excelência, deve ser autônomo já traz o suficiente incômodo à realização livre das atividades universitárias. Agora, a presença da polícia e sua ação brutal diz muito mais do que o incômodo: é a realização do verdadeiro sentido que deve ter a prática da polícia.
Há muito tempo nos é passado que o caminho para a resolução dos problemas é o diálogo. Perguntamos: quem nos diz isso? È a própria burguesia que nos momentos de negociação não faz o que promete, mas ao contrário: não hesita em recorrer à força física de imposição, à covardia, quando a ela convém.
Por outro lado, quando os trabalhadores, os estudantes e professores tentam insistentemente utilizar o tal diálogo, os resultados obtidos são os mesmos. Os pedidos são negados! E mais: não só são negados, como há punição aos que se põem à frente na luta.
Os estudantes da FFC- UNESP/Marília repudiam com toda força as atitudes que o Estado, juntamente da Reitoria, tomou em relação à manifestação de cunho pacifico, dos três setores das universidades publicas do Estado de São Paulo.

Não toleramos a covardia da polícia, a mando da burocracia acadêmica e do governo!

Diante de tal crime cometido contra a população presente no ato, devemos intensificar ainda mais a luta!

O silêncio que eles tanto querem, não terão!!!



FORA SERRA!
FORA SUELY VILELA!
ABAIXO O PDI!
ABAIXO UNIVESP!
ABAIXO A POLÍCIA!


Marília, 10 de junho de 2009, QG (Sala 48 ocupada)

Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília

Cobertura completa da Batalha da USP: bombas contra manifestantes





AINDA MAIS FOTOS DA BATALHA DA USP: PORRETE EM QUE SE MANIFESTA